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Países da América Latina buscam no país tecnologia do álcool


Quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 - 09h38

O modelo de produção de etanol brasileiro servirá de exemplo para países da América Latina e Caribe, que estão sob a influência da Organização dos Estados Americanos (OEA). Este marketing espontâneo foi revelado por uma delegação de nove diplomatas e executivos de El Salvador, Guatemala e República Dominicana, que visitaram a sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em São Paulo. "Há muito a aprender no Brasil, que adotou um modelo que pode funcionar em nossos países, na cooperação público-privada e no desenvolvimento de empresa privada forte com grandes componentes de responsabilidade social e ambiental", afirma Francisco Burgos, especialista em energia do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da OEA. Na extensa agenda da OEA está o incentivo ao consumo de etanol nos países da América Central e Caribe. "Graças ao apoio dos EUA e do Brasil, a OEA trabalha para explorar formas políticas legais para a produção de etanol de forma sustentável [nestas nações] e que incentivem o consumo local", explica Burgos. El Salvador e Guatemala, por exemplo, produzem etanol localmente mas não consomem: "todo o etanol é exportado para o mercado europeu e uma parte vai para os Estados Unidos", acrescenta. Em março de 2007, Brasil e Estados Unidos assinaram um memorando de entendimento para avançar na cooperação de biocombustíveis. O acordo torna possível o intercâmbio de experiências entre os governos Latino-americanos e o Brasil para biocombustíveis sustentáveis, com uma consequente troca de informações entre os países da América Central e no Caribe. Segundo comunicado distribuído pelo Departamento de Estado dos EUA sobre o memorando, estas nações "têm oportunidades únicas para o desenvolvimento e uso local de biocombustíveis". A OEA atua como parceira institucional deste acordo, além de apoiar a assistência técnica e atividades de reforma política na República Dominicana, El Salvador, Haiti, Guatemala, Jamaica, St. Kitts e Nevis. Por trás deste trabalho, explica o executivo da OEA, existe toda uma estratégia para diminuir a dependência do petróleo. "A produção de etanol não somente diminuiria a importação do combustível fóssil, como também melhoraria a balança comercial destes países. Isto porque há uma série de recursos financeiros que deixariam de ser destinados à compra de petróleo e sim ao desenvolvimento da indústria de biocombustíveis, além de outros programas sociais e ambientais", ressalta. Fonte: CNA/DCI. 14 de fevereiro de 2011
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