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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011 - 09h33

Oferta apertada - O mercado continua reagindo às perspectivas de produção de açúcar menor do que se esperava nos principais países produtores. Ontem, o contrato com vencimento em maio na bolsa de Nova York fechou valendo 30,63 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 24 pontos. De acordo com a Bloomberg, a produção na Índia, o segundo maior produtor mundial pode crescer menos do que o estimado na atual safra. Já se fala em 24,5 milhões de toneladas no ano-safra que termina em 30 de setembro, ante a previsão de 25 milhões de toneladas feita em novembro. Afora isso, na Austrália, as inundações seguida pelo ciclone Yasi devem reduzir a produção do país em 800 mil toneladas. No mercado interno, o indicador Cepea/ESALQ para o açúcar cristal teve queda de 1,33% ontem, e a saca ficou em R$ 75,95. Clima favorável - A melhor perspectiva para as lavouras de soja na América do Sul fez cair ontem as cotações da commodity na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em maio fecharam a US$14,355 o bushel com desvalorização de 8,50 centavos de dólar. De acordo com a Bloomberg, o clima favorável dos últimos dias e a previsão também boa para as próximas duas semanas devem ajudar na colheita na maior parte do Brasil. Um menor volume de chuvas no Sul do país deve ajudar a reduzir a umidade excessiva. Além disso, precipitações na Argentina nas próximas duas semanas vão reduzir o estresse hídrico das plantas, disse à Bloomberg Drew Lerner, presidente do World Weather Inc, de Kansas. Em Sorriso (MT), a saca do grão fechou a R$40,20, leve queda em relação aos R$40,30 do dia anterior, segundo o Imea/Famato. Embarques lentos - As exportações mais lentas de milho dos Estados Unidos foram a principal razão para a queda das cotações do grão ontem na bolsa de Chicago. Os contratos para maio fecharam a US$6,8575 por bushel, recuo de 3,50 centavos de dólar. De acordo com a Bloomberg, a quantidade de milho inspecionada para exportação foi de 26,64 milhões de bushels na semana encerrada em 3 de fevereiro, queda de 21% na comparação com a semana anterior. Os embarques também caíram 13% na comparação com um ano antes. “As exportações estão baixas. A demanda tem que melhorar para voltarmos a ver preços com tendência de alta”, disse Dan Basse, presidente da AgResource Co. de Chicago. No mercado interno, o indicador de milho ESALQ/BM&FBovespa fechou em queda de 0,59% com a saca de 60 quilos a R$ 31,93. Formação de estoques - Sinais de que a demanda por grãos vai aumentar em um movimento generalizado de formação de estoques fizeram com que os futuros de trigo subissem ontem nas bolsas americanas. Em Chicago, os contratos com vencimento em maio encerraram o dia a US$8, 9050 o bushel, alta de 5,75 centavos de dólar. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou o pregão a US$9, 645, valorização de 10,75 centavos. Segundo a Bloomberg, o Egito, o maior importador de trigo do mundo, comprou 55 mil toneladas do cereal dos Estados Unidos e já anunciou que vai ampliar os gastos com grãos. Além disso, Bangladesh anunciou que planeja comprar 50 mil toneladas de trigo nas próximas semanas. No mercado do Paraná, a saca do cereal fechou em queda de 0,44%, valendo R$25,11, segundo o Deral/Seab. Fonte: Valor Econômico. 8 de fevereiro de 2011.
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