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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 - 09h38

Demanda Russa - Sinais de que a demanda por açúcar na Rússia aumentará fizeram com que os preços da commodity subissem ontem na bolsa de Nova York para o maior patamar desde o fim de dezembro, segundo o Valor Data. Os contratos para maio encerraram o pregão valendo 30,58 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 104 pontos. De acordo com a Bloomberg, a Rússia pode reduzir a taxa de importação sob o açúcar bruto em março, em sinal de demanda maior. Ainda, na Índia, o governo colocou em revisão a proposta que permitiria aos exportadores para embarcar 500 mil toneladas de, como medida de conter a alta dos preços dos alimentos. No mercado interno, o indicador Cepea/ESALQ para o açúcar cristal fechou em nova alta de 0,74% com a saca a R$76,61. Consumo chinês - Depois de dois dias de quedas consecutivas no início da semana, os preços da soja interromperam ontem essa trajetória e voltaram a subir na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em maio terminaram o pregão de ontem cotados a US$13,965 por bushel, em alta de 11 centavos. Segundo a Bloomberg, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou ontem a venda de 227 mil toneladas de soja para a China. O sentimento do mercado é que o país asiático possa aumentar sua demanda, mas analistas admitem que o verdadeiro tamanho dessas importações ainda é uma incógnita. No mercado interno o dia também foi de alta. Em Rondonópolis (MT), a saca de soja foi negociada ontem a R$42,30, em alta de 0,71%, segundo o Imea. Olho na demanda - Assim como ocorreu com o trigo e a soja, os futuros de milho subiram ontem na bolsa de Chicago puxados por uma maior demanda do mundo por grãos dos Estados Unidos. O contrato com vencimento em maio encerrou o dia cotado a US$ 6,68 o bushel na bolsa americana, valorização de 13,75 centavos. De acordo com os analistas ouvidos pela Bloomberg, a orientação da Organização das Nações Unidas para que os países exportadores de alimentos evitem reter embarques está no centro da questão. Segundo eles, a orientação está fazendo com que as grandes nações do mundo iniciem uma corrida para formar estoques, o que está elevando a demanda por grãos americanos. No mercado interno, compradores de Sorriso ofertaram R$20 pela saca do grão, segundo Imea/Famato. Formação de estoques - O aquecimento das vendas americanas de trigo fez com que as cotações do cereal subissem ontem nas bolsas americanas. Em Chicago, os papéis para maio encerraram o dia a US$8,8425 o bushel, alta de 18,75 centavos. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou a US$9,50, alta de 22,25 centavos. Segundo a Bloomberg, os países exportadores de alimentos estão sendo fortemente aconselhados pela Organização das Nações Unidas (ONU) a não restringir embarques para prevenir mais incerteza no mercado mundial. O movimento está fazendo com que as nações comecem a estocar alimentos para evitar falta futura, o que ajuda a impulsionar a demanda por grãos dos Estados Unidos, segundo analistas ouvidos pela Bloomberg. No Paraná, a saca do cereal subiu 0,20% para R$25,11, segundo Deral/Seab. Fonte: Valor Econômico. 27 de janeiro de 2011.
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