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Governo retira agrotóxico do mercado


Terça-feira, 18 de janeiro de 2011 - 10h02

O inseticida metamidafós deixará de ser usado no Brasil até o final de 2012. Medida segue tendência mundial. O agrotóxico metamidofós não será mais usado nas lavouras brasileiras até o final de 2012. O produto empregado principalmente nas plantações de cana-de-açúcar, soja e algodão será retirado de forma programada do mercado nacional. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 17 de janeiro, estabelecendo que em 120 dias, o inseticida não poderá mais ser importado e produzido. A formulação (refinamento) será permitida por mais um ano e a comercialização está liberada até novembro de 2012. “A medida segue uma tendência mundial de suspensão de uso do produto. O governo tem dado prioridade aos defensivos menos tóxicos e que ao mesmo tempo sejam eficientes no controle de pragas”, afirma o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel. O coordenador explica também que o produtor rural pode optar por outros agrotóxicos autorizados pelo Mapa para a mesma finalidade atribuída ao metamidofós. A decisão do governo é resultado de uma reavaliação do produto pelo Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O trabalho concluiu que os benefícios do inseticida não compensam os riscos à saúde. Desde 2004, o metamidofós não pode mais ser aplicado em pequenas culturas, caso em que é mais comum o uso de aplicador costal (manual). Todos os agrotóxicos registrados para culturas nas quais o metamidofós é aplicado podem ser consultados no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit), clicando na barra superior, ou pelo telefone (61) 3218-2445. Nos próximos dias, o Ministério da Agricultura vai publicar uma norma oficializando o cancelamento dos registros, dos pedidos e das autorizações de importação do agrotóxico. Fonte: MAPA. Por Laila Muniz. 18 de janeiro de 2011.
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