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Crusoe iniciará produção no país em fevereiro


Quinta-feira, 13 de janeiro de 2011 - 09h36

A unidade, que já era da família controladora da multinacional antes de seu desembarque no país, é considerada vital para mover o crescimento do conglomerado no mercado brasileiro, dominado pelas marcas Coqueiro, da americana PepsiCo, e Gomes da Costa, do grupo Calvo, também espanhol. O Jealsa-Rianxeira atua no Brasil por meio da Crusoe Foods, dona da marca Robinson Crusoe, incorporada aos negócios após uma aquisição no Chile há quase sete anos. Por enquanto, as vendas no país estão restritas a produtos importados, sobretudo de Chile, Marrocos, Equador e Espanha. Holding formada por 24 empresas, o Jealsa-Rianxeira divide suas operações em cinco áreas - conserva de pescado e marisco, pesca e serviço, meio ambiente, alimentos para cães e gatos e energia - e faturou globalmente €381 milhões com a venda de pescados em 2009. No Brasil, a expectativa inicial era alcançar um faturamento de R$50 milhões em 2011, mas para isso a fábrica de Rio Grande já tinha que ter entrado em operação. Como os processos de importação de maquinários para a planta - que absorveu aporte de €1 milhão - e de certificação dos órgãos competentes demoraram mais do que o previsto, explica Sidnei Rosa, diretor-geral da Crusoe Foods no Brasil, a meta foi ajustada para R$30 milhões. Enquanto a fábrica não começa a rodar, a Crusoe tenta difundir a marca com os importados. “Iniciamos as vendas em outubro. Estamos em 500 pontos de venda espalhados pelo país com seis produtos que representarão 90% do negócio. Estamos fora das distribuidoras, dos atacadistas e das grandes redes do varejo, mas isso vai mudar com a fábrica”, disse o executivo. Com a fábrica de Rio Grande, a atuação da Crusoe no país será movida a produtos fabricados no pais e importados. Mas a “equação” é difícil. No caso da sardinha, por exemplo, o Brasil capta 50% de sua demanda e impõe tarifas de importação de 2% para o pescado in natura e de 32% para o enlatado. O mercado brasileiro de pescados enlatados movimenta pouco mais de R$1 bilhão por ano, conforme cálculos da empresa. O objetivo da Crusoe é alcançar fatia de 5% do total em cinco anos. Fonte: Valor Econômico. Por Fernando Lopes. 12 de janeiro de 2010.
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