• Sábado, 27 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Terça-feira, 4 de janeiro de 2011 - 09h37

Oferta apertada - Especulações sobre a possibilidade de que a oferta de açúcar em 2011 caia para um patamar inferior ao consumo fizeram com que os preços da commodity registrassem alto o último pregão de 2010 na bolsa de Nova York. Os contratos para maio fecharam a sexta-feira a 29,32 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 164 pontos. Segundo a Bloomberg, analistas acreditam que não haverá uma resposta rápida da produção capaz de tranquilizar o mercado. “Se houver uma interrupção na oferta teremos uma reação significativa no mercado. Simplesmente não há açúcar”, disse Keith Flury, do Rabobank. No mercado interno, o açúcar terminou em queda a quinta-feira, último dia de negócios de 2010. O indicador Cepea/Esalq fechou a R$76,32, baixa de 0,10%. Dólar fraco- A demanda aquecida no mercado internacional e a desvalorização do dólar fizeram com que os preços da soja terminassem em alta o último dia de negócios de 2010 em Chicago. Na sexta-feira, os contratos com vencimento em março encerraram o ano cotado a US$14,03 por bushel, valorização de 27 centavos. Segundo a Bloomberg, o sentimento do mercado é de que a oferta de soja será apertada neste ano, o que já tem atraído investidores. Aliado a esse fator, a queda do dólar no mercado internacional deixa a soja americana mais competitiva, além de fazer com que os investidores elevem as apostas em ativos de maior risco, como as commodities. No Paraná, a soja subiu 0,33% para R$46,03 por saca na quinta-feira, de acordo com o Deral. Clima sul-americano - Os preços do milho fecharam o último pregão de 2010 em alta na bolsa de Chicago diante das ameaças climáticas que ainda colocam em riscos as lavouras da América do Sul. Os contratos com vencimento em maio fecharam a sexta-feira com ganhos de 12,50 centavos a US$6, 365 por bushel. Segundo a Bloomberg, analistas consideram que os danos diários que ocorrem diariamente são irreversíveis e que o mercado não está demorando a reagir. A expectativa é que o clima quente e seco dure até a metade de janeiro nas lavouras sul-americanas e aumente o estresse sobre a cultura do milho. No Paraná, a saca foi cotada a R$20,35 na quinta-feira, último dia de negócios no mercado interno. Segundo o Deral, o resultado representa uma valorização de 0,49%. Sem neve nos EUA - Os preços do trigo fecharam o último pregão de 2010 em alta na bolsa de Chicago, diante da ausência das tempestades de neve que eram esperadas para a região produtora americana. Os contratos para maio terminaram a sexta-feira a US$ 8,2075 por bushel, em alta de 9 centavos de dólar. Na bolsa de Kansas, os preços avançaram 7 centavos para US$8,595 por bushel. Segundo a Bloomberg, a expectativa do mercado era que as tempestades de neve criassem uma camada de proteção sobre as lavouras contras às baixas temperaturas. Com a ausência da neve as lavouras passam a ficar mais expostas ao frio intenso do inverno. No Paraná, os preços ficaram estáveis na quinta-feira, último dia de negócios do ano. Segundo o Deral, a saca foi cotada a R$ 24,14. Fonte. Valor Econômico. 03 de janeiro de 2011.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja