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Disputa derruba preços do litro em até R$ 1,41 em VG


Segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 - 09h42

Região da ponte Mário Andreazza teve um dos menores preços do ano na semana ‘Guerra’ pelo mercado, segundo os gerentes, levou prejuízos aos caixas dos três postos de Várzea Grande Durou apenas dois dias, mas quem ficou sabendo da “promoção” e aproveitou, conseguiu economizar até 23,79% no abastecimento do carro com etanol. Por conta de uma disputa local entre três postos Ipê, Papito e Free, o consumidor pôde comprar o litro de etanol hidratado por R$ 1,41 e não por R$ 1,85, preço até então adotado entre os concorrentes. Em um tanque de 55 litros, a economia com o abastecimento do etanol chegou a R$ 44,20. Por litro, o ganho para o consumidor foi de R$ 0,44. A disputa começou na segunda-feira, depois que um posto, localizado na Avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande, decidiu baixar os preços em R$ 0,02/litro “para levantar dinheiro para o tratamento de saúde do proprietário do posto”, acidentado no último final de semana em Chapada dos Guimarães, segundo explicação do gerente de Pista, William Aparecido. O posto vizinho sentiu-se ‘ameaçado’ com a atitude do concorrente e derrubou o preço para R$ 1,69. A seqüência de quedas de preços entre os dois estabelecimentos seguiu-se até chegar a R$ 1,41, na terça-feira pela manhã. Na mesma avenida, outra revenda localizada próximo à ponte Mário Andreazza também entrou na ‘guerra’ e derrubou os preços para R$ 1,41. A disputa gerou acusações dos três lados. William Aparecido, do posto Ipê, disse que o estabelecimento decidiu baixar o preço em R$ 0,02 por uma questão de saúde do dono do posto. “Baixamos em dois centavos, vendendo só à vista, em dinheiro, mas o concorrente decidiu radicalizar baixando para R$ 1,69”, disse. O gerente do posto Papito, Edvaldo Gonçalves, afirmou que a revenda derrubou os preços “para não perder venda” para o concorrente. O gerente do Free, Vilmar Almeida, garantiu que o posto estava “apenas acompanhando os concorrentes” também para não perder mercado. Gerentes das revendas concordaram em um ponto: a disputa – que começou na segunda-feira pela manhã e terminou na terça à tarde - acabou gerando prejuízos para o caixa das três empresas. O diretor executivo do Sindicato do Comércio de Derivados de Petróleo do Estado (Sindipetróleo), Bruno Borges, evitou comentar o assunto, lembrando que a entidade “não intervém nessas disputas” e que o mercado é livre. “Foi um caso atípico em uma região de Várzea Grande, mas cada empresa pode fazer promoção e adotar o preço que achar melhor dentro de um ambiente de livre concorrência de mercado”, salientou. Fonte: Diário de Cuiabá. Por Marcondes Maciel. 10 de dezembro de 2010.
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