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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 - 09h15

Sem novidades A falta de informações novas sobre a oferta de açúcar nos principais produtores, Brasil e Índia, pressionou as cotações da commodity na bolsa de Nova York. Os papéis para maio encerraram o dia a 26,23 centavos de dólar a libra-peso, recuo de 48 pontos. De acordo com a Dow Jones Newswires, o dólar mais fortalecido também ajudou a enfraquecer as cotações do açúcar. Nos pregões das últimas semanas, os preços futuros em Nova York vinham oscilando, com viés de alta, a partir de notícias de menor produção no Brasil, por causa da estiagem no Centro-Sul, a principal região produtora do país. Atrasos na safra indiana, provocados por excesso de chuvas, também contribuíram para a alta. No mercado interno, o indicador Cepea/ESALQ para o cristal fechou em alta de 0,46% a R$ 75,84 a saca. Oferta sul-americana As incertezas sobre o abastecimento de café na América do Sul deram suporte ontem aos preços da commodity na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março terminaram o pregão de ontem cotados a US$ 2,0895 por libra-peso, alta de 415 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, mesmo com a valorização do dólar, que tende a pressionar os preços das commodities, o mercado segue inseguro em relação à disponibilidade de café no Brasil e na Colômbia. Além dos fundamentos, do ponto de vista técnico analistas consideraram positivo o fato de os preços terem encerrado a semana passada acima dos US$ 2,00 por libra-peso. No Brasil, o dia também foi de alta. O indicador Cepea/ESALQ fechou a segunda-feira valendo R$ 368,04 por saca, alta de 1,03%. Frio na Flórida As ameaças climáticas na Flórida fizeram com que os preços do suco de laranja atingissem ontem o maior patamar desde 2007 na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março fecharam o dia cotados a US$ 1,653 por libra-peso, com alta de 760 pontos. Segundo a Bloomberg, o temor de que geadas afetem os pomares dos americanos levou os investidores às compras. As agências meteorológicas americanas esperam por temperaturas abaixo de zero nesta terça-feira na região central da Flórida. "Também temos previsão de temperaturas muito frias para o fim da semana", disse Jodi Timmons vice-presidente da Global Commodity Futures. No Brasil, a caixa de laranja para a indústria foi cotada a R$ 15,42, segundo levantamento do Cepea. Chuvas na Austrália As fortes chuvas nas regiões triticultoras da Austrália ajudaram a valorizar as cotações da commodity na bolsa de Chicago. Os contratos para março do ano que vem fecharam em US$ 7,93 o bushel, alta de 14 centavos. O mesmo vencimento em Kansas teve alta de 14,75 centavos, fechando a US$ 8,3675 o bushel. De acordo com a Bloomberg, os fortes temporais na Austrália estão atrasando a colheita no país e já há especulações do que a qualidade da lavoura será inferior à prevista inicialmente. E já há previsões de que as chuvas vão continuar até o dia 8 de dezembro no país, provavelmente em volumes que devem interromper os trabalhos no campo. No mercado do Paraná, a saca de 60 quilos do cereal ficou estável em R$ 25,42, segundo Deral/Seab. Fonte: Valor Econômico. 7 de dezembro de 2010.
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