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Commodities Agrícolas


Terça-feira, 7 de dezembro de 2010 - 09h46

Dólar e Índia - A queda do dólar diante de outras moedas no mercado internacional, aliada ao já recorrente temor de que a Índia poderá restringir as exportações, resultaram em uma sexta-feira de forte valorização do algodão na bolsa de Nova York, informou a agência Dow Jones Newswires. Com o novo salto, os contratos com vencimento em março fecharam a semana negociados a US$ 1,3234 por libra-peso, 600 pontos a mais do que na véspera. Foi a terceira sessão consecutiva de limites de altas na bolsa nova-iorquino, ainda que o volume de negócios tenham sido modesto. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a libra-peso do algodão em pluma registrou variação positiva de 1,79% e atingiu R$ 2,7566. Em dezembro, a alta acumulada já chega a 2,8%. Dólar e Argentina O tombo do dólar também foi o principal fator para a sustentação das cotações da soja na sexta-feira na bolsa de Chicago, informou a agência Dow Jones Newswires. E, com o empurrão das preocupações em torno de reflexos do fenômeno climático La Niña sobre as lavouras argentinas, foi uma sessão de disparada. Os contratos futuros com vencimento em março de 2011 superaram a barreira dos US$ 13 por bushel e encerraram o dia negociados a US$ 13,07. Em Rondonópolis (MT), compradores ofereciam R$ 48,50 pela saca de 60 quilos da oleaginosa, mas os compradores pediam R$ 49,50, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No interior do Rio Grande do Sul, houve negócios fechados por R$ 50, de acordo com a corretora Brasoja. Dólar, clima e trigo As ameaças climáticas que rondam a Argentina, a queda do dólar e a disparada do trigo fizeram com que os preços do milho em Chicago atingissem na sexta-feira o maior patamar em duas semanas. Os contratos para março encerraram a semana a US$ 5,735 por bushel, em alta de 18 centavos de dólar. Segundo informações da Bloomberg, metade da área plantada com milho em território argentino apresenta déficit hídrico. Relatórios climáticos apontam que a temperatura continuará subindo ao longo da semana, aumentando o estresse das plantas. No mercado interno a sexta-feira também foi de alta. O preço da saca no Paraná foi de R$ 19,66, alta de 0,2%, segundo informações do Departamento de Economia Rural (Deral). Dólar e Austrália Também foi marcante a influência da queda do dólar em relação a outras moedas no mercado de trigo nas bolsas americanas na sexta-feira, destacou a Dow Jones Newswires. E como pelo lado dos chamados fundamentos existe a possibilidade de que fortes chuvas prejudiquem a oferta na Austrália, que é um exportador importante do cereal, o resultado foi mais um dia de disparada de preços. Em Chicago, os contratos para março subiram 30,50 centavos de dólar e fecharam a US$ 7,79 por bushel. Na bolsa de Kansas, o mesmo vencimento encerrou a semana a US$ 8,22 por bushel, ganho de 20,25 centavos. No Paraná, o preço médio da saca de 60 quilos apurado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura caiu 0,47%, para R$ 25,42. Fonte: Valor Econômico. 06 de dezembro de 2010.
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