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Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 - 09h39

Forte queda Sinais de que a Índia pode permitir exportações de açúcar no próximo mês foram responsáveis pela queda das cotações da commodity na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em maio encerraram o dia a 24,99 centavos de dólar por libra-peso, retração de 79 pontos. De acordo com a Bloomberg, o ministro da agricultura indiano, Sharad Pawar, disse que o governo vai decidir sobre exportações de açúcar sem taxas na terceira semana de dezembro. A Associação Nacional das Indústrias de Açúcar do país asiático informou que pode haver a permissão para vendas de até 2 milhões de toneladas no ano-safra iniciado em 1º de outubro deste ano. No mercado brasileiro, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou em alta de 0,05% a R$ 75,56 a saca de 60 quilos. Oferta da Índia Os contratos futuros de algodão, negociados em Nova York, registraram ontem a maior alta em uma semana. Preocupações de que a Índia - o segundo maior produtor mundial de algodão - possa interromper as exportações da fibra voltaram a influenciar o mercado. Em setembro, o governo indiano já havia afirmado que restringiria os embarques para 5,5 milhões de fardos, na tentativa de garantir a demanda doméstica. Na bolsa nova-iorquina, os papéis com entrega em março do ano que vem encerraram a US$ 1,1734 por libra-peso, com alta de 158 pontos. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a libra-peso ficou em R$ 2,6816, com recuo diário de 0,33%. Neste mês, a commodity já acumula variação negativa de 11,32%. China volta ao mercado Notícias de que a China voltou a realizar compras de soja americana fizeram as cotações do grão subir pela primeira vez na semana. Os contratos com vencimento em março terminaram o pregão de ontem cotados a US$ 12,515 por bushel, em alta de 8 centavos. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, a China precisará importar mais soja para tentar retardar a valorização dos preços dos alimentos em seu mercado interno. Ontem , o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou exportações de 165 mil toneladas para destinos desconhecidos e entrega até 31 de agosto. No mercado brasileiro os preços ficaram estáveis. Em Rondonópolis (MT), a saca foi negociada ontem a R$ 48,00, preço estável segundo o Imea. Preocupação com a UE Os contratos futuros do milho recuaram ontem em meio a notícias financeiras preocupantes da Europa, que podem afetar a economia global e, dessa forma, a demanda por matérias-primas. "Os temores contínuos em relação aos problemas com dívidas de alguns países europeus [como Itália, Espanha, Portugal e Irlanda] estão reduzindo os investimentos no mercado de grãos", disse Jim Gerlach, presidente da A/C Trading, de Indiana, em entrevista à Bloomberg. Na bolsa de Chicago, os papéis com entrega em março do ano que vem recuaram 9,25 centavos de dólar, para US$ 5,44 por bushel. No mercado doméstico, o indicador Esalq/ BM&FBovespa ficou em R$ 28,62, com recuo diário de 0,86%. No mês, a commodity já acumula alta de 6,96%. Fonte: Valor Econômico. 1 de dezembro de 2010.
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