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Scot Consultoria

Porto brasileiro é dos piores da América do Sul, diz consultoria


Terça-feira, 30 de novembro de 2010 - 09h05

Pesquisa será apresentada no Construbusiness 2010, na segunda Estudo obtido com exclusividade pela Folha mostra que os portos brasileiros têm a pior avaliação na comparação com dez países da América do Sul. A qualidade dos serviços oferecidos pelos portos do país só é melhor que a Venezuela. O trabalho foi feito pela LCA Consultores, que atribuiu notas de 1 a 7 para qualidade da infraestrutura. A pesquisa foi encomendada pelo Deconcic/Fiesp (Departamento da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O levantamento será apresentado na próxima segunda-feira na abertura do Construbusiness 2010, evento anual do setor. Além de um diagnóstico para o setor de infraestrutura, a entidade encomendou à FGV (Fundação Getulio Vargas) um trabalho para avaliar a situação do setor habitacional no Brasil. Como o trabalho anterior, os resultados serão apresentados no evento. Além das notas para transporte aéreo, energia, ferrovia, rodovia e portos, a LCA fez um levantamento completo de todos os projetos com investimentos previstos no Brasil. A consultoria apurou que o país deverá receber até 2022 cerca de R$ 850 bilhões em recursos para ajustar a infraestrutura brasileira. "Essa cifra pode ser maior, mas foram considerados apenas os investimentos com projetos já definidos", diz Manuel Rossito, diretor do Deconcic e coordenador da pesquisa por parte da Fiesp. O setor com maior investimento apurado pela LCA será o de energia. Até 2022, os aportes para o setor atingiram R$ 385,4 bilhões, quase a totalidade capital aplicado pelo setor privado e por investidores com recursos mistos (público e privado). Isso representará, segundo o trabalho, R$ 380 bilhões. O restante (R$ 5,4 bilhões) será investimento público. A recuperação e a construção de estradas devem consumir R$ 200 milhões até 2022, e, no saneamento, o aporte será de R$ 206 bilhões. Recursos que serão usados para universalização do saneamento. A meta, explica, é atingir cobertura nacional de 98% no abastecimento de água, 93% em afastamento de esgoto e 92% de tratamento do esgoto. Hoje, segundo o relatório, o Brasil tem 84% do país com acesso à água encanada, 50% de coleta de esgoto e 43% de tratamento. O trabalho será usado na pauta de reivindicações do setor da construção junto ao novo governo Dilma Rousseff. No evento, Mirian Belchior, futura ministra do Planejamento, estará presente. Fonte: Folha de S. Paulo. Por Agnaldo Brito. 29 de novembro de 2010.
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