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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Sexta-feira, 22 de outubro de 2010 - 09h37

Reversão de tendência Os futuros de trigo voltaram a subir ontem na bolsa de Chicago com a queda do dólar aumentando as perspectivas de exportações dos Estados Unidos. Os contratos para março fecharam em US$ 7,1975 o bushel, alta de 10,75 centavos de dólar. A moeda americana teve a maior queda desde julho diante de uma sexta das seis principais moedas, depois de subir na terça-feira com a China elevando sua taxa de juros, de acordo com a Bloomberg. As exportações de trigo dos Estados Unidos foram 9,3% maiores do que no ano anterior, segundo informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos referentes à semana encerrada em 14 de outubro. No mercado do Paraná, a saca de 60 quilos do cereal fechou em R$ 25,70, alta de 0,35%, segundo o Deral. Atraso de colheitas O clima úmido e o consequente atraso na colheita de café no Vietnã elevou os preços do café robusta em Londres e ajudou a puxar os futuros do arábica em Nova York, que tiveram a segunda forte alta da semana. Os papéis para março encerraram o pregão na bolsa americana a US$ 1,9835 por libra-peso, alta de 560 pontos. Para Rodrigo Costa, da New Edge, também ajudou neste movimento o atraso da colheita na América Central, que deixa o Brasil como único vendedor, no momento em que o câmbio não favorece a venda pelo produtor brasileiro. "Com esse dólar, o cafeicultor do Brasil está mais comedido para negociar sua produção", diz Costa. No mercado interno, o indicador do Cepea/Esalq para o café arábica fechou em R$ 334,46, a saca, alta de 1,13 %. Oferta apertada Especulações de que a oferta de algodão vai encurtar e ficar aquém da demanda fizeram com que a commodity atingisse limite de alta ontem em Nova York. Os papéis para março encerraram o dia em US$ 1,0921 a libra-peso, valorização de 400 pontos. Os estoques de algodão monitorados pela ICE Futures, nos EUA, totalizaram ontem 11.446 fardos, queda de 99% em relação a 2 de junho deste ano, segundo a Bloomberg. Por outro lado, o consumo global vai subir 2,6% no ano iniciado em 1º de agosto, em relação a um ano antes, de acordo com previsão do Departamento de Agricultura dos EUA. No mercado interno, a arroba continua estável em R$ 69,70 em Primavera do Leste (MT), segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea/Famato). Influência do dólar A moeda americana também puxou ontem a alta do milho na bolsa de Chicago, configurando a primeira valorização em seis sessões. Os contratos com vencimento em março encerraram o pregão a US$ 5,8550 o bushel, alta de 27,50 centavos de dólar. A moeda americana caiu aos maiores níveis em três meses ante a cesta das seis principais moedas. O movimento fez com que os investidores buscassem ativos alternativos. As vendas externas do grão americano para entrega no ano que começou em 1º de setembro subiram 14% a partir de 7 de outubro, na comparação com o ano anterior, segundo dados do governo americano, citados pela Bloomberg. No mercado do Paraná, o preço médio para a saca de 60 quilos do milho fechou a R$ 18,23, alta de 1%, segundo o Deral/Seab. Fonte: Valor Econômico. 21 de outubro de 2010.
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