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Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 7 de outubro de 2010 - 09h49

Queda do dólar Depois de cinco dias consecutivos de quedas na bolsa de Nova York, os preços do café interromperam a trajetória negativa e voltaram a subir. A recente desvalorização das cotações atraiu compradores, principalmente depois que o dólar voltou a se enfraquecer no mercado internacional. Os contratos com vencimento em março terminaram o pregão de ontem cotados a US$ 1,7875 por libra-peso, valorização de 445 pontos, recuperando parte das perdas do dia anterior. Segundo a Bloomberg, a queda do dólar alavancou todo o mercado de commodities diante das informações que os bancos centrais do mundo continuarão sustentando o crescimento econômico. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq caiu 0,22% para R$ 308,72 por saca. Seca no Brasil Os preços do suco de laranja voltaram a subir na bolsa de Nova York, depois de dois dias de quedas consecutivas, chegando ao patamar mais alto em duas semanas. Segundo a Bloomberg, o mercado ainda está preocupado com o tamanho da safra brasileira de laranja, depois do longo período de seca que atingiu os pomares do maior produtor mundial. Ontem, os contratos com vencimento em janeiro terminaram o dia cotados a US$ 1,605 por libra-peso, valorização de 390 pontos em relação ao dia anterior. Segundo analistas, se a oferta brasileira for, de fato, menor, as exportações a partir dos Estados Unidos, segundo produtor mundial, acabam se fortalecendo. No mercado interno, a laranja para indústria está estável. Ontem, segundo o Cepea, a caixa foi negociada a R$ 15,24. Produção prejudicada Os contratos futuros do milho registraram ontem a maior alta em quase uma semana, com especulações de que os Estados Unidos - o maior produtor e exportador mundial do cereal - reduzirão sua perspectiva de colheita em decorrência das enchentes e do clima quente que danificaram as lavouras. Além disso, a desvalorização do dólar também contribuiu para o resultado. Pesquisa da Bloomberg News prevê uma queda de produção para 12,9 bilhões de bushels em relação ao recorde de 13,11 bilhões do ano passado. Na bolsa de Chicago, os papéis para março de 2011 fecharam a US$ 5,0175 por bushel, alta de 18,75 centavos. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa para a saca de 60 quilos ficou em R$ 23,99, com variação diária de 0,12%. Reversão de tendência Os contratos futuros do trigo subiram pela primeira vez em sete sessões ontem, no mercado americano, na medida em que a desvalorização do dólar impulsionou o apetite pelo cereal americano. Os Estados Unidos são os maiores exportadores mundiais de trigo. "Quando o dólar cai, ele torna as nossas exportações mais atraentes para os clientes estrangeiros", disse Tom Leffler, da Leffler Commodities, em entrevista à Bloomberg. Na bolsa de Chicago, os contratos para março subiram para US$ 6,9825 por bushel, alta de 17,50 centavos de dólar. Em Kansas, que comercializa o trigo americano de melhor qualidade, a alta foi de 18,25, para US$ 7,155 por bushel. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos do trigo ficou em R$ 25,50, com recuo diário de 0,35%, segundo o Deral. Fonte: Valor Econômico. 6 de outubro de 2010.
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