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Aftosa: Ministério adia para 2011 meta de erradicar doença


Sexta-feira, 1 de outubro de 2010 - 09h42

O Ministério da Agricultura adiou para 2011 a meta de erradicar a febre aftosa do território nacional. A decisão leva em conta o fato de que na primeira etapa de vacinação, realizada no primeiro semestre, foi imunizado 97,2% do rebanho pretendido, ou 151,9 milhões de animais. A estimativa era vacinar 156,3 milhões de bovinos, segundo o coordenador do Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes. O adiamento considera, também, a necessidade de avançar nas ações de combate à doença nas regiões Nordeste e, principalmente, Norte. Em todo o ano de 2009, e considerando todo o rebanho passível de receber vacina contra a aftosa, o índice de aplicação chegou a 97,09%, informou Lopes. Ou seja, o índice do primeiro semestre deste ano foi ligeiramente superior. O coordenador do Mapa garantiu que haverá doses em quantidade suficiente ou até mesmo em número superior ao necessário para a realização da segunda etapa de vacinação contra a aftosa, que começa em outubro nos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima e Rondônia. Segundo Lopes, as críticas quanto a insuficiências no fornecimento de vacina no primeiro semestre ocorreram "por falta de pedidos ou falhas de distribuição", mas não por escassez do produto. Segundo Lopes, o Ministério planeja e controla sistematicamente a quantidade de doses necessária para imunizar o rebanho. "Nossos relatórios nunca apontaram falta de vacina", afirmou. Para o começo da segunda etapa de vacinação de 2010, o Mapa contabiliza um estoque de 17 milhões de doses já disponíveis. Em relação à expansão da cobertura vacinal, com objetivo de conquistar junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o status de país livre de aftosa com vacinação (com exceção de Santa Catarina, que já é área livre de aftosa sem a necessidade de vacinação), Lopes disse que as frentes de atuação são as áreas de fronteira e as regiões Norte e Nordeste. A principal meta é obter a reconhecimento da eficácia da Zona de Alta Vigilância (ZAV) de Mato Grosso do Sul como área livre de aftosa, com vacinação. Segundo o coordenador do Ministério, essa reivindicação deverá ser analisada em reunião preliminar da OIE a ocorrer entre os dias 7 e 9 de dezembro, em Paris. Se a ZAV sul-mato-grossense for acatada oficialmente como área livre da doença, isso trará benefícios como menos engessamento no trânsito de animais. Fonte: Agência Estado. 30 de setembro de 2010.
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