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Pecuaristas estão preocupados com a tuberculose bovina


Quinta-feira, 16 de setembro de 2010 - 09h43

Criadores de gado em Goiás estão preocupados com o aparecimento da tuberculose bovina no rebanho. Ontem, a Defesa Agropecuária acompanhou o sacrifício de animais numa propriedade de Formoso, no norte do estado. Animais fragilizados, magros e com secreção nasal. Estes são alguns dos sintomas da tuberculose bovina, uma doença crônica e perigosa confirmada pelos veterinários neste rebanho de 13 cabeças. A fazenda onde ocorreu o foco fica no município de Formoso, norte de Goiás. Há um mês, os animais estão isolados neste pasto para evitar a transmissão da doença. A tuberculose pode ser transmitida para outros animais e também para o homem. “Do homem, ela pode ser transmitida via oral, pelos alimentos, leite e seus derivados, então assim, por isso quando os animais são positivos, a gente tem que isolar eles não pode fazer retirada de leite, tem que inutilizar. Mas também a gente pode ser contaminado pela via aerógena, ou seja, pela respiração, pois os animais contaminados, eles liberam os bacilos para o meio ambiente”, afirma Priscila Moura, veterinária da Agrodefesa. Este é o terceiro foco da tuberculose bovina aqui na região norte este ano. Quando a doença é diagnosticada, é preciso sacrificar o animal. “Infelizmente, não existe um tratamento que tenha uma cura de 100%. Então, a recomendação do Ministério da Agricultura é que se faça o abate sanitário ou o sacrifício sanitário”, explica o fiscal estadual agropecuário Murilo da Cunha. Um a um, os animais foram mortos e imediatamente jogados nesta vala pra serem enterrados. José Vasconcelos, dono do rebanho, está triste pelo prejuízo financeiro, mas está mais ainda é preocupado com a possibilidade de toda a família ter contraído a doença. “Eu tenho que fazer o exame de todos lá também, dos filhos, eu próprio, pra ver se e pedir a Deus que não aconteceu nada com a gente”, afirma o produtor rural José Vasconcelos. O criador ainda aguarda o resultado dos exames feitos nos bezerros da propriedade. Fonte: Globo Rural. 15 de setembro de 2010.
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