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PIB do agronegócio cresce 0,4% em 2015 puxado pelo setor agrícola, diz CNA


Quarta-feira, 13 de abril de 2016 - 05h40


O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 0,4% em 2015, com destaque para desempenho do ramo agrícola, principalmente ao final do ano, apontou nesta terça (12/4) estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da ESALQ/USP, realizado com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).


"O desempenho positivo, embora modesto em comparação com anos recentes, significou uma reversão da tendência de queda no setor, ocorrida em grande parte do ano passado. O resultado aconteceu especialmente devido ao comportamento verificado no último trimestre de 2015, quando o destaque foi o ramo agrícola", afirmou a CNA.


Em dezembro, o ramo agrícola do agronegócio cresceu 0,4%, acumulando alta de 1,1% em 2015 na comparação com 2014.


A recuperação dos preços da soja, milho, carnes, açúcar e de papel e celulose está entre os principais fatores que permitiram o desempenho positivo do agronegócio em 2015, afirmou o estudo.


De acordo com o CEPEA/CNA, o resultado final do setor agrícola no ano passado foi positivo em todos os segmentos, com exceção do agroindustrial.


Os números finais do setor agrícola ficaram assim definidos: insumos 3,8%; segmento primário 2,7%; serviços 0,4%, e agroindústria negativo 0,1%.


Já o ramo pecuário encerrou 2015 com queda de 1,1%, com os destaques negativos ficando com segmento primário (-1,4%) e o industrial (-1,7%).


O relatório do CEPEA/CNA destacou que 2015 foi um ano ruim para a economia brasileira como um todo, fato comprovado pela queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Segundo a CNA, a valorização do dólar frente ao real provocou consequências diferentes sobre o desempenho do agronegócio brasileiro.


Como grande parte dos insumos utilizados na produção agropecuária é importada, "o movimento cambial provocou aumentos expressivos nos custos de produção, influenciados ainda pela elevação de preço da tarifa de energia elétrica e nos preços dos combustíveis".


Ao mesmo tempo, especialmente no decorrer do segundo semestre do ano passado, disse o relatório, a valorização cambial ajudou a amenizar o efeito da retração ocorrida nas cotações dos preços internacionais, em dólares, sobre a rentabilidade das culturas e de agroindústrias voltadas para o mercado externo, de acordo com a avaliação da CNA.


Fonte: Reuters. Por Roberto Samora. 12 de abril de 2016.



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