• Sábado, 27 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Produção global de grãos deve cair 1,3% em 2015, diz FAO


Sexta-feira, 4 de dezembro de 2015 - 05h57



A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) reduziu na quinta-feira (3/12) sua projeção para a produção global de grãos em 2015. A entidade prevê agora colheita de 2,53 bilhões de toneladas de cereais, ou 1,3% menos que o recorde registrado no ano passado. De acordo com a FAO, a perspectiva de uma safra de milho menor na China motivou a revisão.


O consumo global de grãos deve aumentar 1,0% no ano-safra 2015/16, segundo a entidade, para 2,53 bilhões de toneladas. Se concretizado, o avanço será inferior na comparação com os dos últimos anos, de modo que haverá pouca pressão sobre as reservas mundiais.


A FAO avalia que a próxima temporada tende a ser "confortável" em termos de oferta, mas alerta que problemas climáticos causados pelo El Niño podem afetar a produção em partes da África, Ásia e Oceania, enquanto muitos países da América Central e do Caribe já foram impactados pelo fenômeno. Na Ásia também há preocupações em virtude da seca no norte da Índia, que pode reduzir a produção local de grãos.


Segurança alimentar


Um total de 33 países, incluindo 26 na África, depende de assistência internacional para lidar com a falta de comida gerada por secas, enchentes ou conflitos, de acordo com a FAO. A questão se tornou mais delicada na Síria e no Iêmen, mas nações como Níger, Camarões, Chade e República Democrática do Congo também precisam de ajuda.


Na África Ocidental, a quantidade de pessoas expostas à problemas de segurança alimentar pode passar dos atuais 8 milhões para 10,7 milhões entre junho e agosto do ano que vem. No leste do continente africano, são 17 milhões de pessoas que precisam de assistência humanitária atualmente, por causa da seca e de conflitos na Etiópia.


A FAO estima que a produção de grãos forrageiros na África deve cair 12,0% em 2015, para 67,0 milhões de toneladas. Em termos globais, o recuo deve ser de 2,0%, para 1,3 bilhão de toneladas.


Fonte: Estadão conteúdo. 3 de dezembro de 2015.



<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>

Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja