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Produção de grãos de Mato Grosso cresce 88,5% em dez anos


Quinta-feira, 3 de dezembro de 2015 - 05h56


Mato Grosso, o líder nacional na produção de grãos e de carne bovina, terá um cenário bastante promissor para os próximos anos. É o que prevê estudo do IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), em parceria com a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).


No setor de grãos, a produção, que atingiu 47 milhões de toneladas em 2014, chegará a 88,5 milhões em 2025, com evolução de 88,5%.


A soja continua líder no volume e deverá atingir 46,2 milhões de toneladas em 2025, 74,0% mais do que o volume atual.


Mas é o milho que terá maior evolução, com crescimento de 113,0% no período. A produção sai dos 18,10 milhões de toneladas do ano passado para 38,50 milhões em 2025.


A produção de algodão sobe para 3,80 milhões de toneladas, com evolução de 57,0% no período analisado.


Com tanto avanço na produção de grãos, o estado terá um dos menores preços da ração. Isso impulsionará também o avanço da produção de carnes, segundo Otavio Celidonio, superintendente do Imea.


A pecuária, mesmo perdendo 20,0% da área atual, deverá ter um avanço de 46,0% na produção de carne bovina. Esse aumento virá do ganho de produtividade.


A área perdida pela pecuária irá para a soja, que absorverá pelo menos 5 milhões de novos hectares. Com tanto crescimento, Mato Grosso será responsável pelo aumento de 5,0% da oferta mundial da oleaginosa nos próximos dez anos, segundo Celidonio.


A oferta de ração dará impulso também à produção de carnes de frango e de suíno. O destaque no setor de proteínas serão os suínos, cuja produção deverá atingir 510 mil toneladas em 2025, 193,0% mais do que em 2014.


O IMEA espera também um avanço da industrialização no estado, principalmente no setor de etanol de milho.


Celidonio diz que esses números devem alertar governo e produtores para os grandes desafios nas áreas de infraestrutura, logística e armazenagem.


"Existe potencial de produção, mas tem de haver avanços nesses segmentos", diz ele.


Fonte: Folha de São Paulo. 2 de dezembro de 2015.



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