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Rebanho bovino do Brasil cresce 0,3% em 2014


Sexta-feira, 16 de outubro de 2015 - 05h59

Afetado por cenários econômicos adversos tanto no plano nacional quanto internacional, o setor de criação de bovinos fechou 2014 com crescimento de 0,3% em relação a 2013, informa a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2014, divulgada nesta quinta-feira (8/10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rebanho alcançou 212,3 milhões de cabeças, acréscimo de 569 mil animais em comparação a 2013.


Seca


A seca iniciada em 2013 - que afetou pastagens, diminuiu a oferta de animais para reposição e abate e elevou os custos de produção - contribuiu para o crescimento modesto. Segundo a gerente da pesquisa, Adriana Santos, os preços elevados alcançados pela carne bovina no mercado internacional não foram suficientes para compensar os ganhos do produtor.


Estabilidade


"A estabilidade na produção bovina foi decorrente das dificuldades de reposição do rebanho, uma vez que o preço do bezerro ficou muito alto no mercado, o que influenciou negativamente a produção de 2014", disse Adriana Santos.


Segundo


Mesmo com crescimento modesto, o Brasil manteve-se como segundo colocado no ranking mundial de rebanho bovino, atrás apenas da Índia. A Região Centro-Oeste é a principal produtora, responsável por 33,5% do gado bovino nacional. Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Pará respondem, juntos, por mais da metade do rebanho nacional (54,0%).


Desempenho melhor


Adriana Santos disse que a pesquisa registra de uma maneira geral desempenho melhor em 2014 em outros setores. A produção brasileira de peixes, por exemplo, cresceu 20,9% em relação ao ano anterior, alcançando 474,3 mil toneladas. A região Norte assumiu a liderança de participação entre as grandes regiões, com 139,1 mil toneladas. Esse crescimento foi impulsionado por Rondônia, que subiu para a primeira posição do ranking.


Produção de leite


Quinto produtor mundial de leite, o Brasil teve crescimento no setor de 2,7% em 2014, atingindo 35,2 bilhões de litros, informa a pesquisa. Deste total, aproximadamente 70,0% correspondem à produção fiscalizada (24,7 bilhões de litros), levantada pela Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE. A criação de codornas também cresceu (11,9%), atingindo 20,3 milhões de cabeças. Com isso, a produção de ovos da espécie alcançou 392,7 milhões de dúzias, 14,7% maior que em 2013.


Fonte: Agência Brasil. 15 de outubro de 2015.



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