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Corte no orçamento não atingirá defesa agropecuária, diz Kátia Abreu


Quarta-feira, 5 de agosto de 2015 - 05h58

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, já definiu o que vai ficar de fora do novo corte no orçamento da pasta, de R$287,20 milhões, anunciado na última quinta-feira (30/8). No Twitter, ela afirmou que serão feitos ajustes em todas as áreas, com exceção da defesa agropecuária.


"Corte zero em defesa", disse a ministra na rede social. "Recebemos mais um corte no orçamento. O MAPA vai se adequar com tranquilidade. Temos a certeza de que no ano que vem estaremos super bem", projetou.


Kátia Abreu disse que nos seis primeiros meses de 2015 foram economizados R$69,00 milhões e que esses recursos serão investidos em defesa agropecuária. Ela afirmou ainda que essa não é a primeira nem a última crise pela qual o Brasil passará. "O Agro sempre foi o braço forte nas crises. E nesta não será diferente. Vamos superar todas as dificuldades. O ajuste é necessário", argumentou. "Sempre dá pra economizar quando é preciso", afirmou.


Com o corte de R$287,20 milhões, a pasta passa a ter um novo limite global para gastos de R$1,93 bilhão. O Ministério do Desenvolvimento Agrário perdeu R$167,00 milhões, ficando com limite de R$1.697,10 bilhão. O da Pesca e Aquicultura não foi afetado e continua com limite global de R$156,20 milhões.


 Evento no Tocantins


A ministra da Agricultura lançou na segunda (3/8), no município de Aliança do Tocantins, programa de estímulo à produção de ovinos e caprinos. Entre as medidas previstas está a construção de um frigorífico de pequenos animais e de uma fábrica de ração.


"Não estamos tão organizados como poderíamos estar. Nossos produtores de ovinos e caprinos estão sozinhos, então precisamos dar suporte para que a cadeia possa se desenvolver", disse no lançamento da pedra fundamental do Complexo Agroindustrial de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Cadeia Produtiva de Ovinocultura do Matopiba (região formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).


"Vamos fazer desta região um polo de produção e implantar um modelo de integração da cadeia produtiva de ovinos e caprinos, o primeiro modelo de integração desta área."


A ministra lembrou que o país importa 10% do que consome, principalmente da Argentina e da Nova Zelândia e que o mercado de carne de ovelha movimenta R$1,90 bilhão por ano. O programa de estímulo também definiu um plano de negócios para venda de carnes de ovinos e caprinos entre Goiânia, Brasília e Belo Horizonte.


O ministério informou que o programa prevê ainda parceria com o Sebrae e com a Federação da Agricultura do Tocantins para oferecer assistência técnica continuada por dois anos. Serão 200 horas de curso, sendo 160 horas de aulas práticas e 40 de gestão.


Fonte: Estadão Conteúdo. 3 de agosto de 2015.



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