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Scot Consultoria

PIB agropecuário deve ser de R$1,2 trilhão em 2015


Sexta-feira, 24 de julho de 2015 - 06h00

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro recuou 0,1% em abril e acumula queda de 0,2% nos quatro primeiros meses de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, informam a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).


O desempenho é puxado pela agricultura, que apresentou recuo de 0,5% no primeiro quadrimestre. "Desta forma, o PIB do setor deve ser de R$1,2 trilhão nesse ano, dos quais R$816,1 bilhões da agricultura e R$391,6 bilhões da pecuária", diz a CNA nesta, em nota.


Com exceção dos insumos, que tiveram alta de 0,3% no PIB no acumulado do ano, todos os segmentos da cadeia produtiva do agronegócio apresentaram queda. Na atividade primária (dentro da porteira), a retração foi de 0,4% no período de janeiro a abril.


A agroindústria e o setor de serviços recuaram 0,3% e 0,1%, respectivamente. Segundo a CNA, a queda se deve ao setor agrícola, já que a pecuária, no acumulado de quatro meses, cresceu 0,4%.


Na agricultura, a maior queda, em quatro meses, foi observada na produção primária, de 1,3%. "Esse comportamento reflete a deterioração dos preços agrícolas, visto que, para a produção, a expectativa é de elevação em 2015", diz a CNA.


Conforme estudo da entidade com o Cepea, as maiores quedas de preço são esperadas para as seguintes culturas: mandioca (42,9%), algodão (28,9%), tomate (20,3%), banana (19,7%), uva (17,9%), milho (10,5%), cacau (7,0%), laranja (6,5%), trigo (6,4%), feijão (3,8%) e soja (2,0%).


Ainda dentro do ramo agrícola, a agroindústria teve queda de 0,2%, e os serviços caíram 0,3%. Os insumos tiveram ligeira alta, de 0,1%, por conta da estimativa de alta de preços de adubos e fertilizantes.


Na pecuária, a alta do PIB do setor, que conteve uma queda ainda maior do agronegócio, foi puxada principalmente pela elevação dos segmentos primários (0,6%) e de insumos (0,5%) de janeiro a abril.


"Em relação ao primeiro grupo, o bom resultado permanece vinculado aos maiores preços praticado no ano, com a baixa oferta de animais vivos e a recuperação das exportações, que ajudam a explicar este cenário de bons preços. Para os insumos, os preços da suplementação mineral no primeiro quadrimestre tiveram elevação de 3,04% na comparação com o mesmo período de 2014."


Fonte: Estadão Conteúdo. 23 de julho de 2015.



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