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Exceção, agropecuária tem saldo positivo de empregos formais em maio


Segunda-feira, 22 de junho de 2015 - 15h42

A agropecuária foi exceção no resultado dos empregos formais em maio. É o que mostra o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado pelo Ministério do Trabalho.


Único com saldo positivo no mês passado, o setor gerou 28,36 mil vagas, com 109,64 mil admissões e 81,28 demissões. O número é 1,8% maior que o registrado em abril deste ano.


"A elevação, decorrente, em parte, da presença de fatores sazonais, foi proveniente principalmente do desempenho positivo das atividades ligadas ao Cultivo de Café (+16.820 postos), às Atividades de apoio à Agricultura (+4.478 postos), às de Cultivo de Laranja (+4.026 postos) e às de Cultivo da Cana-de-açúcar (+4.000 postos)", diz o relatório do Ministério.


Na comparação com maio do ano passado, quando foram gerados 44,11 mil vagas, houve uma queda de 35,7%. Foi a primeira vez que o setor criou menos de 30 mil empregos em um mês de maio desde 1999, quando as admissões superaram as demissões em 19,36 mil.


Desde então, o melhor resultado tinha sido o de maio de 2004, com diferença positiva em 86,46 mil empregos. Desde 1992, série histórica divulgada pelo Ministério do Trabalho, o melhor resultado para o mês é o de maio de 2004, com 86,86 mil vagas.


No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a agropecuária gerou 35,59 mil vagas formais. Foram 465,81 mil admissões e 430,22 demissões. O saldo é 2,3% maior que o do mesmo período no ano passado, mas o menor desde 2002.


A marca anterior era a de 2013, com a criação de 53,60 mil vagas. Nos 12 meses encerrados em maio, o setor mais demitiu que admitiu, com saldo negativo de 39 mil vagas (1,10 milhão de admissões e 1,11 milhão de demissões).


Resultado geral


Considerando todos os setores analisados pelo Ministério do Trabalho, o Brasil teve um saldo negativo de 115,60 mil vagas formais de trabalho no mês de maio.


Foram 8,27 milhões de admissões e 8,51 demissões. No acumulado do ano, a queda no emprego foi de 243,95 mil postos de trabalho e, nos últimos doze meses, ocorreu a redução de 452,84 mil.


Apesar do resultado negativo, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, acredita em recuperação do nível de emprego formal no segundo semestre. "O FGTS já desembolsou R$20,00 bilhões, neste primeiro semestre, para o setor da habitação e saneamento básico. Esse recurso vai ajudar a recuperar os empregos na construção civil, que deve gerar mais de 1,00 milhão de novos postos ainda em 2015", comentou, de acordo com o divulgado pela instituição.


Fonte: Gloro Rural. 22 de junho de 2015.



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