Oferta elevada mantém pressão sobre preços do milho

Diferente do que acontece com a soja, o início de junho não é positivo para os preços do milho. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). A oferta eleva se mantém como principal fator de pressão sobre as cotações.

Na sexta-feira (5/6), o indicador Esalq/BM&FBovespa, que serve de referência para o mercado futuro brasileiro, fechou a R$24,85 a saca de 60 quilos. No acumulado dos primeiros dias deste mês, a queda é de 0,25%. O indicador com base na média dos negócios registrados em Campinas-SP fechou em R$24,41 a saca de 60 quilos, baixa de 0,3% no acumulado do mês.

"Os fundamentos indicam mais para valores abaixo do mínimo governamental nas regiões produtoras de segunda safra do que para inversão da atual tendência. Como os valores já estão abaixo do preço mínimo oficial em algumas regiões, produtores têm expectativa de apoio para a comercialização nesta temporada", informaram os pesquisadores, em nota.

Ainda de acordo com o CEPEA, no Paraná, à medida que a colheita avança, vai se confirmando produtividade muito acima da média. No Cerrado, o elevado volume de chuva atrasa a colheita, mas favorece as lavouras implantadas mais tardiamente e que ainda estão em desenvolvimento.

Fonte: Globo Rural. 9 de junho de 2015.