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Prévia da inflação recua em maio, mas chega a 8,2% em doze meses


Segunda-feira, 25 de maio de 2015 - 08h37

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fechou o mês maio em desaceleração, ficando em 0,6%.


Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o índice atingiu 1,1% e, em abril do ano passado, 0,6%.


O IPCA-15, que constitui uma prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial do país tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos.


Apesar da queda, com este resultado, o índice acumulado no ano foi 5,2%, acima da taxa de 3,5% registrada em igual período de 2014.


No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 8,2%, próximo ao dos 12 meses imediatamente anteriores (8,2%), sendo, no entanto, o resultado mais elevado desde janeiro de 2004 (8,5%).


Segundo o IBGE, a desaceleração de maio teve como principal influência o peso da energia elétrica. Com peso de 3,9% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de apenas 1,4% em maio, contra 13,0% da taxa de abril, uma redução de 9,1 pontos percentuais.


Com a queda na energia elétrica, o índice do grupo habitação recuou de 3,7% para 0,9%, entre uma prévia e outra.


Os dados do IBGE indicam que o grupo saúde e cuidados pessoais (1,8%) foi o mais elevado no mês, com destaque para os produtos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,7%.


Este item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,1 ponto percentual do IPCA-15 de maio.


Já o menor resultado de grupo foi transportes, com deflação (inflação negativa) de 0,5%, puxado pela queda de 23,6% no item passagens aéreas, com impacto de -0,1 ponto percentual no IPCA-15 do mês o menor do período.


Houve também redução nos preços dos combustíveis (etanol e gasolina), itens que vinham pressionando a inflação.


Nos alimentos a alta ficou em 1,05%, contra 1,04% da prévia de abril, com elevação significativa de alguns dos produtos importantes na cesta da população: tomate (alta de 19,8%), cebola (18,8%), cenoura (10,5%), leite (2,6%), pão francês (2,2%), óleo de soja (2,2%), carnes (1,4%), frango em pedaços (1,3%).


O IPCA-15 refere-se às regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia, e tem como principal diferencial, além da abrangência regional, o período de coleta que vai da metade do mês anterior à metade do mês de referência.


Fonte: Agência Brasil. 22 de maio de 2015.



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