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Ministério da Agricultura revê para baixo sua projeção do VBP


Quarta-feira, 20 de maio de 2015 - 08h15

A Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura revisou para baixo suas projeções do Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP), que representa a renda obtida pelos produtores rurais brasileiros.


No levantamento de abril, a estimativa para 2015 foi rebaixada para R$456,4 bilhões. Em março, estava em R$481,60 bilhões. Os dados relativos a 2014 também foram revistos, passando de R$480,90 milhões para R$457,80 bilhões. Agora, a previsão é de queda de 0,3% do VPB em 2015.


A redução acentuada do VBP projetado para este ano se deve principalmente à revisão dos dados relativos àavicultura de corte em 2014, que teve um rebaixamento de R$17,70 bilhões, passando de R$61,4 bilhões em março para R$43,60 bilhões nos cálculos de abril.


A previsão é de queda de 2,6% na renda do setor de frangos, para R$42,50 bilhões. Segundo explicações da assessoria, as correções se devem a mudança na metodologia da fonte de preços, principalmente de aves e laranja, que estavam acima das médias de mercado. Toda a série histórica foi corrigida.


Mesmo com a revisão, a assessoria mantém a previsão de aumento de 3,5% na renda do setor de proteínas animais em 2015, para R$167,50 bilhões, impulsionada pela pecuária de corte, cujo VBP deve crescer 11,4% para R$73,30 bilhões.


O crescimento esperado é mais modesto para suínos (+1,8% para R$232,00 bilhões) e ovos (+1,2% para R$133,00 milhões). Na pecuária leiteira, a expectativa é de queda de 3,8% na renda para R$27,40 bilhões.


Na parte agrícola, a citricultura foi alvo de correções. As projeções de renda do setor em 2014 foram rebaixadas em R$8,90 bilhões, dos R$19,80 bilhões estimados em abril para R$10,90 bilhões em abril. Agora a projeção é de queda de 8,5% no VBP da laranja para R$10,00 bilhões.


Nas lavouras, o destaque continua sendo a soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, que deve ter aumento de 2,8% na renda para R$94,00 bilhões. O VBP da cana-de-açúcar, que é a segunda lavoura mais importante, deve retrair 4,2% para R$43,90 bilhões.


No caso do milho a expectativa é de queda de 4,8% para R$34,40 bilhões. Para o café a projeção é de aumento de 1,4% para R$17,70 bilhões. O tomate, que foi considerado o vilão da inflação no ano passado, tem previsão de queda no valor da produção de 19,5% para R$11,60 bilhões.


Fonte: Globo Rural. Por Venilson Ferreira. 19 de maio de 2015.



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