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Banco do Brasil registra alta de 9% na carteira de crédito rural


Sexta-feira, 15 de maio de 2015 - 08h54

O Banco do Brasil registrou crescimento de 9% na sua carteira de crédito rural nos últimos 12 meses encerrados em março deste ano. A informação está no balanço do primeiro trimestre de 2015, divulgado na quinta-feira (14/5), segundo o qual a instituição detém 60,5% do mercado de crédito para a agropecuária no país. O saldo do segmento chegou a R$163,40 bilhões em março de 2015 e representou 21,0% da carteira total de crédito do banco.


Do total, R$118,70 bilhões representam o crédito rural para pessoas físicas, alta de 18,2%. Os outros R$44,70 bilhões são de operações com empresas, queda de 9,8% em 12 meses.  Em março de 2014, o saldo do crédito rural da instituição era de R$150,00 bilhões, sendo R$100,40 bilhões para pessoas físicas e R$49,60 bilhões para empresas.


"A segmentação da carteira destaca, no comparativo anual, as operações de investimento, incremento de 26,1% (+R$16,00 bilhões); custeio, aumento de 7,1% (+R$3,20 bilhões); e crédito agroindustrial, redução de 13,7% (-R$4,80 bilhões)", informa o relatório.


Nos nove primeiros meses da safra 2014/15, de julho de 2014 a março deste ano, o banco registrou a liberação de R$57,40 bilhões em crédito rural, crescimento de 8,1% em relação aos três primeiros trimestres do ciclo 2014/15. Do total, R$35,10 bilhões foram para a agricultura empresarial (+4%) e R$12,90 para a agricultura familiar (+21%).


O Banco do Brasil registrou também aumento na inadimplência da carteira. O índice de pagamentos com mais de 90 dias de atraso chegou a 0,8% em março de 2015. Em dezembro de 2014, estava em 0,7% e em março do ano passado, em 0,7%. Foi o quarto trimestre sucessivo de aumento. Ainda assim, o balanço informa que o índice "permaneceu em nível baixo".


Lucro recorde


No geral, o Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$5,82 bilhões, um recorde para o período. O valor é 117,3% maior que o registrado nos primeiros três meses de 2014 (R$2,68 bilhões). O retorno sobre o patrimônio líquido, que mede a rentabilidade do capital próprio da empresa, foi de 29,3% no período.


"O resultado foi impactado pela receita gerada pelo acordo de associação celebrado entre o BB Elo Cartões e a Cielo no ramo de meios eletrônicos de pagamento. Esta operação gerou impacto de R$3.212,00 milhões no Lucro Líquido do período", informou o relatório.


Os ativos totais atingiram R$1,52 trilhão em março de 2015, crescimento de 11,2% em 12 meses e 6% em relação ao trimestre anterior. Segundo a instituição, o aumento foi "favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito".


Fonte: Globo Rural. Por Raphael Salomão. 14 de maio de 2015.



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