Preços agropecuários apresentam pequena alta no fechamento do mês em São Paulo

O IqPR Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista registrou alta de 0,1% no mês de abril de, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Os produtos que apresentaram as maiores altas foram: tomate para mesa (40,9%), trigo (17%) e algodão (14%). 

"Entre os meses de março e maio ocorre menor oferta do tomate de mesa e consequentemente a elevação de seus preços. Aliada às condições climáticas adversas, com pluviosidade acima da média em algumas regiões produtoras, justifica-se a alta vigente no momento atual", afirmam Danton Bini, José Alberto Angelo e Maximiliano Miura, pesquisadores do IEA; Humberto Sampaio de Araújo, pesquisador da Apta Regional e Tito Bergamasco, técnico da Cati/EDR de Assis, responsáveis pelo levantamento. 

Já os produtos que apresentaram quedas mais significativas foram a batata (41,2%), a laranja para indústria (14,1%), a carne suína (9,8%) e os ovos (6,6%).

O reajuste da oferta da batata no final da safra do Centro Sul brasileiro, adicionado à diminuição da demanda do produto após a Semana Santa são os elementos mais significativos para a queda nas cotações do tubérculo em abril, esclarecem os autores. 

Acumulado dos últimos doze meses 

No acumulado dos últimos doze meses (abril/14 a abril/15), o IqPR registrou variação positiva de 4,2% puxado principalmente pelo reajuste da carne bovina.

Os produtos que tiveram preços com incrementos em patamares mais elevados que a inflação foram o tomate para mesa (36,9%), a carne bovina (21,3%) e o feijão (17,3%).

Já os valores do café (4,7%), do ATR da cana-de-açúcar (4,2%) e do amendoim (0,9%) tiveram variações positivas, porém abaixo da inflação acumulada. 

Os produtos que apresentaram reduções de preços nos últimos doze meses foram: batata (38,8%), banana nanica (31,3%), trigo (21,4%), ovos (16,7%), laranja para mesa (16%), laranja para indústria (14,7%), leite cru resfriado (13,4%), carne suína (12,3%), milho (9,4%), carne de frango (3,8%), soja (3,6%), algodão (3,3%) e arroz (2,8%). 

Fonte: Instituto de Economia Agrícola. 15 de maio de 2015.