• Quinta-feira, 9 de maio de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Crise pós-fraudes no leite terá socorro de R$20,0 milhões


Quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015 - 08h17

O governo federal disponibilizou R$20,0 milhões para compra de excedente de leite em pó e de leite UHT da região Sul do país. Uma "força-tarefa" formada por políticos, autoridades e entidades representativas do setor leiteiro do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina esteve na terça-feira (10/2) em Brasília, para uma série de reuniões para negociar um alívio para o setor, afetado pelos escândalos decorrentes da operação Leite Compen$ado, que investiga casos de fraude no leite.


As compras serão feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que destinará R$10,0 milhões para aquisição de leite em pó no Rio Grande do Sul e mais R$10,0 milhões para compra de leite UHT, tanto do Rio Grande do Sul quanto de Santa Catarina. As aquisições serão realizadas pela modalidade Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).


As operações de compra foram fechadas em reuniões com representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA). O grupo de representantes do setor leiteiro ainda se encontrou com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, durante a tarde. O grupo não estava na agenda da ministra, mas conseguiu um encaixe.


O encontro teria sido para agradecer a ajuda na liberação dos recursos e ainda para solicitar empenho do ministério nas negociações com a Rússia por mais autorizações para vender lácteos ao país. Eles teriam explicado à ministra que a Ucrânia era um dos principais vendedores de leite para a Rússia, mas com o conflito entre os dois países o fornecimento ficou limitado, abrindo espaço para os produtores brasileiros.


O grupo de produtores era liderado pelo Instituto Gaúcho do Leite (IGL), formado por representantes das secretarias da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, por deputados federais e estaduais, pela senadora Ana Amélia Lemos (PP), por prefeitos das cidades mais atingidas pela crise, por entidades como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) e também por lideranças de cooperativas e produtores rurais.


Fonte: Gazeta do Povo. 11 de fevereiro de 2015.



<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>

Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja