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Segunda safra de milho do Brasil pode recuar mais de 10,0%


Segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 - 08h41

A produção brasileira de milho pode ter retração maior que o estimado atualmente pelo próprio governo. Essa é a avaliação do banco holandês Rabobank, que divulgou na quinta-feira (29/1) perspectivas para as principais culturas até março de 2015. A oferta total do cereal, considerando primeira e segunda safras, é atualmente estimada em 72,0 milhões de toneladas. No ano passado, a produção foi de 79,0 milhões de toneladas, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).


Como houve atraso no plantio de verão da soja, cultura que antecede o milho no campo, os trabalhos de semeadura do cereal também podem atrasar. Com isso, boa parte das lavouras entraria na fase crucial de desenvolvimento numa época de clima desfavorável ao grão, reduzindo o potencial produtivo das plantações.


O quadro de menor disponibilidade do produto evita maiores desvalorizações no mercado. A alta do dólar e o bom desempenho da indústria de proteína animal também dão sustentação aos preços do grão, que "ainda mantêm algum potencial de valorização, especialmente em locais próximos a grandes centros de consumo," diz o banco.


Na Bolsa de Chicago as cotações devem flutuar dentro da faixa de US$3,50 por bushel e US$4,25 por bushel neste primeiro trimestre, acrescenta o Rabobank.


Fonte: Estadão Conteúdo. 30 de janeiro de 2015.



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