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Com crescimento estimado de 12,4%, colheita da soja deve atingir 6,80 milhões de toneladas em Mato Grosso do Sul


Sexta-feira, 30 de janeiro de 2015 - 08h13

O clima quente e seco do meio para o final do ciclo da soja comprometeu a produtividade média das lavouras do Paraná. É o que aponta a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do estado (SEAB) em nova estimativa de safra divulgada na quinta-feira (29/1).


Os rendimentos da oleaginosa foram revisados para baixo e agora estão calculados em 3.282 quilos por hectare (o equivalente a 54,70 sacas por hectare). No mês passado, o órgão previa que as plantações paranaenses renderiam, em média, 310,0 quilos por hectare a mais, ou 3.372 quilos por hectare (56,20 sacas por hectare).


Nem mesmo com o ligeiro ajuste para cima na projeção de área plantada na temporada 2014/15, impediu que o resultado final ficasse abaixo do indicado em dezembro. A SEAB projeta agora que a colheita da soja no Paraná vai totalizar 16,63 milhões de toneladas, 432,0 mil toneladas abaixo das 17,06 milhões de toneladas estimadas há um mês. Mesmo com a redução no potencial de colheita, o resultado tende a ser 14% acima do volume retirado dos campos no ano passado, quando foram produzidas 14,58 milhões de toneladas. Na época, a estiagem causou quebra de mais de 1,0 milhão de toneladas no potencial de safra.


Os números ainda serão revisados até o fim da temporada. Os trabalhos de colheita ainda estão na fase inicial. Segundo a SEAB, 8,0% da área dedicada à soja foram colhidos até o momento. A evolução das maquinas está adiantada em relação ao ano passado, quando nesta época 4,0% das lavouras estavam colhidas.


O Paraná é o segundo maior produtor nacional de grãos.


"Safrinha perigosa"


Contrariando todas as recomendações agronômicas, os produtores paranaenses dão mais brecha ao surgimento de doenças nas plantações e sinalizam aumento das apostas na segunda safra de soja. No mês passado, a SEAB projetava que a cultura teria 1,0% mais área e a produção ficaria 11,0% acima do registrado no ano passado. A nova estimativa, porém, traz novo aumento na projeção do terreno a ser ocupado, que deve ficar 16,0% maior que o do ciclo 2013/14 e chegar a 126,40 mil hectares. Em relação a dezembro, houve incremento de 15,70 mil hectares.


A expectativa de produtividade está em 1.987 quilos por hectare (33,11 sacas por hectare), contra 1.818,0 quilos por hectare colhidos em média no ano passado. Com isso, a produção está prevista em 251,30 mil toneladas, 28,0% mais volumosa que as 196,60 mil toneladas do ciclo anterior.


O milho, cultura mais tradicional para ganhar o solo durante o inverno no Sul, deve perder mais área que o previsto. A SEAB calcula que o cereal vai ocupar 1,87 milhão de hectares, 1,0% menos que no ciclo 2013/14. Com a revisão para cima no índice de produtividade média, a colheita estimada está em linha com a de dezembro: 9,91 milhões de toneladas. Isso se as lavouras realmente renderem em média 5.308 quilos por hectare (88,40 sacas por hectare). No ano passado, a produtividade foi de 5.481,0 quilos por hectare (91,35 sacas por hectare).


Fonte: Globo Rural. Por Cassiano Ribeiro. 28 de janeiro de 2015.



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