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Exportação de carne suína cresce 16,9% em 2014, diz ABPA


Segunda-feira, 12 de janeiro de 2015 - 08h26

As exportações brasileiras de carne suína somaram US$1,60 bilhão no ano passado, alta de 16,9% ante a receita de 2013. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que consideram, além da carne in natura, cortes, preparados e miúdos. Com a desvalorização do câmbio em 2014, a receita das vendas externas denominada em reais alcançou R$3,70bilhões, valor 27,1% superior ao total do ano anterior.


"O comércio internacional de 2014 foi fortemente pressionado pelo cenário político do Leste Europeu e pela ocorrência de focos de Diarreia Suína Epidêmica pelo mundo. Neste contexto, os preços em dólar da carne suína brasileira foram impactados, acumulando elevação de 21,8% no ano", explica, em nota, o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.


Em volume, os embarques atingiram 505,70 mil toneladas entre janeiro e dezembro, desempenho que representa uma queda de 4,0% em relação às vendas externas de carne suína em 2013. Segundo a entidade, a Rússia foi a maior importadora da proteína brasileira no ano passado, com 186,5 mil toneladas, crescimento de 38,3% na comparação anual. A receita com as exportações para mercado russo somaram US$810,50 milhões, um salto de 96,8%.


"O cenário político no Leste Europeu foi determinante para o saldo do setor em 2014. Esperamos que os níveis se mantenham durante este ano, mesmo com a situação econômica enfrentada hoje pela Rússia", afirma, também em nota, o vice-presidente de suínos da entidade, Rui Eduardo Saldanha Vargas.


Para Hong Kong, segundo maior destino, foram exportadas 110,90 mil toneladas no período (-8,5%), com receita de US$278,90 milhões (-3,5%). Angola, no terceiro lugar, importou 52,20 mil toneladas (+4,3%), chegando a US$94,00 milhões (+1,7%). Para este ano, a ABPA estima que as exportações de carne suína vão totalizar aproximadamente 520,0 mil toneladas, o que representaria um crescimento de 2,8% ante 2014. Segundo Vargas, a entidade espera que a Rússia mantenha o seu nível atual de importação pelo menos até o fim do primeiro semestre.


Já em mercados da Ásia, como China e Japão, há expectativa de aumento no volume de vendas. "Apesar do bom desempenho do setor no ano passado, temos ambições maiores, focadas na abertura de novos mercados para a carne suína do Brasil, reduzindo a dependência do Leste Europeu", diz Turra. De acordo com ele, o foco da associação está concentrado na liberação das exportações de carne suína brasileira para a Coreia do Sul, México, Canadá e África do Sul.


Fonte: Estadão Conteúdo. 9 de janeiro de 2015.



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