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Algodão de Mato Grosso deve ter terceira maior produtividade da história


Quarta-feira, 3 de setembro de 2014 - 09h22

Conforme a colheita do algodão em Mato Grosso vai chegando à reta final, 80,0% na última semana, as estimativas de produtividade começam a apresentar números mais próximos aos reais. As chuvas ocorridas no mês de julho não tiveram efeito negativo na produtividade do algodão no estado, já que houve apenas casos pontuais de algodão caído no chão, não refletindo em perdas consideráveis para a produção mato-grossense, que deve ser de 967,0 mil toneladas, a terceira maior da história. O apontamento é do boletim desta semana do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).


Ao final da última semana, a produtividade média ponderada pela colheita no estado estava em 262,2@/ha. Espera-se que a produtividade em Mato Grosso se mantenha em patamares similares aos apresentados nas duas últimas semanas até o final da colheita, considerando que os piores talhões da lavoura foram em sua maior parte colhidos no período inicial da colheita.


Preços


Depois de um mês de janeiro positivo e de boas expectativas para o mercado da cotonicultura mato-grossense, o restante do ano não apresentou a mesma realidade, nem confirmou as expectativas.


Devido a vários fatores, como retração da demanda e grandes estoques, a cotação da pluma vem registrando queda desde fevereiro, atingindo R$49,54/@ em 7 de agosto, a pior cotação desde janeiro de 2013. Principalmente devido a fatores técnicos no mercado internacional, que registrou elevações nas últimas semanas, as cotações internas do algodão foram impulsionadas, fechando agosto a R$52,02/@.


Segundo o IMEA, é extremamente complicado estimar até quando o suporte registrado no mercado internacional deve permanecer, já que as análises fundamentalistas apontam para mais quedas, mesmo com fatores técnicos elevando as cotações. Sendo assim, mesmo com um mercado com pouca liquidez, e com os preços abaixo do custo de produção, esse pode ser um momento para negociações.


Fonte: Canal Rural. 2 de setembro de 2014.



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