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Vendas de fertilizantes crescem 6,9% no primeiro semestre, aponta IEA


Terça-feira, 2 de setembro de 2014 - 09h22

A decisão dos produtores rurais brasileiros tomada no primeiro semestre de antecipar as compras de insumos para a safra 2014/15 por causa dos baixos preços dos fertilizantes provocou uma alta de 6,9% nas vendas desses produtos nesse período ante o mesmo intervalo de tempo do ano passado, conforme Instituto de Economia Agrícola (IEA), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, informou.


Em volume, foram comercializadas 12,99 milhões de toneladas em todo o país no semestre, dos quais 21,1% foram apenas para os produtores de Mato Grosso, que liderou o ranking nas entregas com 2,73 milhões de toneladas. Na comparação com o primeiro semestre de 2013, as vendas registraram um incremento de 5,6%.


Em seguida no ranking aparecem Paraná (1,73 milhão de toneladas), São Paulo (1,58 milhão de toneladas), Rio Grande do Sul (1,33 milhão de toneladas), Goiás (1,27 milhão de toneladas) e Minas Gerais (1,17 milhão de toneladas).


Apesar de figurar como terceiro principal destino de fertilizantes do país, São Paulo registrou uma queda nas compras do produto da ordem de 7,3% na base anualizada, "influenciado pela redução da demanda da cana-de-açúcar em razão da severa estiagem ocorrida no primeiro trimestre do ano (época de plantio de novos talhões", afirmaram Célia Roncato Ferreira e Celso Vegro, em nota do IEA. Entretanto, dada a sazonalidade típica nas vendas de fertilizantes, pode ocorrer recuperação parcial ou até total nas vendas em São Paulo, assinalam os pesquisadores do IEA.


Razão do aumento do consumo no país, a queda do preço médio dos fertilizantes foi de 22,0%, na mesma base de comparação, encerrando o semestre de 2014 em US$328,16 a tonelada. A maioria dos fertilizantes se desvalorizou no mercado externo no período, como cloreto de potássio, superfosfato simples, fosfato monoamônico (MAP) e sulfato de amônio.


A perspectiva para o setor na safra 2014/15 é otimista, apesar da queda dos preços internacionais dos grãos, principalmente de soja e milho, que tendem a reduzir a margem dos produtores. Segundo o instituto paulista, o setor prevê que, em 2014, a comercialização de fertilizantes atinja cerca de 32,0 milhões de toneladas de produto, acima da quantidade observada no ano passado, de 31,08 milhões de toneladas.


Fonte: Valor Econômico. 1 de setembro de 2014.



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