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Scot Consultoria

UE supera EUA como maior exportadora de alimentos


Terça-feira, 24 de junho de 2014 - 09h22

A União Europeia ultrapassou os Estados Unidos tornando-se a maior exportadora de produtos agrícolas e alimentícios do mundo no ano passado, de acordo com o relatório sobre o mercado agrícola mundial divulgado pela Comissão Europeia na segunda-feira (23/6).


Impulsionados pelas vendas recordes para a China e outros mercados emergentes, em 2013 os 28 países da União Europeia venderam 120,0 bilhões de euros (163 bilhões de dólares) em produtos agroalimentares. O avanço é de 5,8%, e os cereais correspondem a dois terços deste salto.


Com um mercado de 500 milhões de pessoas, a União Europeia continua sendo o maior importador mundial de produtos agrícolas e alimentícios, embora o volume de importações tenha se mantido praticamente inalterado desde 2012, em 101,5 bilhões de euros.


Um quarto das importações chinesas veem dos Estados Unidos, mas a parcela da UE teve um crescimento de 9,1% em 2013, sobretudo nas vendas de extrato de malte, para a produção de cerveja, e de carne de porco.


Afetados pela seca, os Estados Unidos perderam a liderança das exportações, com as vendas de soja e algodão particularmente abaladas. Os preços mais baixos na China também prejudicaram as exportações americanas, fazendo com que o vizinho Canadá voltasse a ser seu principal destino.


Os produtos agrícolas na UE correspondem a mais de 9,0% do total de exportações do bloco, atrás de máquinas, produtos químicos e farmacêuticos.


A UE tornou-se exportadora líquida de bens agrícolas em 2010, e tem observado um crescimento do superávit no setor desde então.


O crescimento nas exportações acontece apesar da crise do euro, que tem prejudicado vários setores da economia europeia.


As exportações da UE para o Japão cresceram significativamente com a valorização do euro frente ao yen desvalorizado.


A agricultura é um tema-chave nas negociações de livre comércio entre os EUA e a UE que devem ser concluídas até o final do ano. A perda na liderança das exportações será um ponto de discórdia para Washington.


Fonte: Exame. 24 de junho de 2014.



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