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Agronegócio aprovou juros do Plano Safra, diz Geller


Sexta-feira, 6 de junho de 2014 - 09h14

O ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou na quinta-feira (5/6) que embora tenha havido um aumento médio de um ponto porcentual nas taxas de juros para financiamento agrícola no Plano Safra 2014/2015, elas são baixas em relação à taxa Selic e agradaram ao agronegócio.


A defesa ocorre após boatos de que a bancada ruralista no Congresso Nacional estaria disposta a reduzir as taxas fixadas no plano.


"Algumas taxas, como a do Moderfrota, baixaram de 5,5% para 4,5%. No custeio aumentou um ponto, mas, se comparado com a Selic, que passou de 7,0% para 11,0%, foi muito menor", disse. "Por isso, a taxa de juros desse ano é muito melhor do que no ano passado. O setor acolheu isso muito bem. Se a demanda vir (dos ruralistas), obviamente vamos discutir, mas o setor não está reclamando."


O ministro, que participou de seminário com cooperativas de crédito que formam o Banco Sicoob, fez uma apresentação utilizando a estratégia da presidente Dilma Rousseff de comparar a gestão do PT com a do PSDB à frente da Presidência da República. "O setor está com renda porque a taxa de juros está baixa. Nunca aconteceu isso.


Há 12 anos atrás a taxa de juros era de 8,75% a 14,0%. Agora, estamos com taxas de 3,5% a 6,5%. É extraordinário do ponto de vista de quem precisa comprar equipamento ou financiar o custeio", disse.


Geller disse ainda que dos R$136,0 bilhões para o Plano Safra 2013/2014, que termina em 30 de junho, foram tomados empréstimos no total de R$127,0 bilhões em dez meses. Ele projetou que o volume total de financiamento equalizado pelo Tesouro Nacional, que repassa os recursos para o Plano Safra, pode superar o valor previsto.


Para isso, ele usou o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) como exemplo, cuja meta para 2013/14 é de R$13,2 bilhões e pode fechar entre R$15,0 bilhões a R$16,0 bilhões.


O ministro voltou a afirmar também que a expectativa dele é de que a safra de grãos deste ano supere a previsão de 192 milhões de toneladas, estimadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), em função da melhora nas condições climáticas nas regiões Sul e Centro-Oeste.


Fonte: Estadão conteúdo. 5 de junho de 2014.



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