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Estado do Paraná tem serviço de alerta contra geadas


Sexta-feira, 9 de maio de 2014 - 08h57

O Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) iniciou a operação Alerta Geada, um serviço que auxilia produtores a decidirem sobre a adoção de medidas para proteger as lavouras de café, contra os danos causados pelo fenômeno climático. De maio a setembro, o Alerta Geada fará o acompanhamento meteorológico a região cafeeira do Paraná.


Quando esse monitoramento detecta a aproximação de massas de ar frio de intensidade capaz de causar danos à cafeicultura, é emitido um pré-alerta para cafeicultores e técnicos cadastrados, com 48 horas de antecedência. Caso as condições se confirmem, um aviso é emitido 24 horas depois.


Neste ano o fenômeno El Niño - o aquecimento anormal das águas na porção equatorial do Oceano Pacífico que produz impactos no clima em todo o Sul do Brasil, está ativo e espera-se um inverno muito chuvoso, mas com temperaturas amenas.


- Mesmo assim, sempre existe o risco de geadas no Paraná - informa a agrometeorologista Heverly Morais, do IAPAR.


Cafeicultores que têm lavouras com idade entre seis e 24 meses devem amontoar terra no tronco dos pés de café (prática conhecida como "chegamento de terra"), ainda neste mês de maio, para proteger as gemas e facilitar a rebrota no caso de geada severa.  A proteção deve ser retirada no fim do período frio, em meados de setembro. Se isso não for feito, as plantas podem sofrer danos por "afogamento do caule", que são lesões provocadas por altas temperaturas.


Em plantios recentes, de até seis meses de idade, deve-se simplesmente enterrar as mudas quando houver emissão do aviso do Alerta Geada. Viveiros devem ser abrigados com cobertura vegetal ou de plástico e, em ambos os casos, a proteção deve ser retirada assim que cessar o risco. As previsões de temperatura e do risco de geadas podem ser obtidas gratuitamente no IAPAR e no SIMEPAR.


No ano passado, o Paraná foi atingido pela pior geada em 13 anos. O fenômeno da geada negra comprometeu 62,0% das lavouras de café, 33,0% da safra de trigo e 8% da segunda safra de milho.


Fonte: Agência Estado. 8 de maio de 2014.



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