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Scot Consultoria

Invernada em Mato Grosso e Goiás atrasa a colheita da soja


Quinta-feira, 23 de janeiro de 2014 - 09h01

Por conta de uma frente fria que se encontra no Sudeste do Brasil, mais ao sul de Minas Gerais, há um corredor de instabilidades que atravessa boa parte do Centro-Oeste. As nuvens mais carregadas se concentram entre Mato Grosso e Goiás, formando o que a meteorologia chama de invernada.


Embora não exista previsão de altos volumes acumulados de chuva, quando se tem uma invernada, a região passa por uma sequência de dias chuvosos e de céu carregado. Na última madrugada, choveu 34,4 milímetros em Confresa, nordeste de Mato Grosso; 20,2 mm em Alto do Paraíso de Goiás, no nordeste do estado e 55,0 milímetros em Brasília, no Distrito Federal.


A chuva perde intensidade sobre Goiás nesta quinta, dia 23/1, mas em Mato Grosso as pancadas serão mais persistentes. A cada dia a invernada atinge um lugar diferente no estado mato-grossense.


A expectativa é de chuvas mais fortes até o próximo domingo na região. As chuvas serão em forma de pancada de final de tarde acompanhadas de trovoadas. Na sexta, dia 24/1, há previsão de chuva moderada em Goiás e as chuvas ficam mais localizadas na metade oeste do Mato Grosso, por conta do fluxo de umidade vinda da Amazônia. Segundo a Somar Meteorologia, em Mato Grosso do Sul, as pancadas serão isoladas apenas na metade norte do estado.


Essa invernada prejudica o andamento da colheita de soja e também atrasa o plantio da segunda safra de milho e do algodão. Sem falar que o excesso de umidade aumenta os focos de ferrugem asiática lãs lavouras de soja.


"Com muita umidade, a ferrugem explode bem no fim da safra", diz o agrônomo Marco Antônio do Santos.


O Mato Grosso está com 5,0% de suas áreas colhidas, enquanto em Goiás esse percentual está em 1,0%. Em Mato Grosso do Sul chega aos 2,0%. Mesmo com a chuva, esses valores são superiores aos registrados no mesmo período do ano passado. O grande problema para a produção de soja nacional é que o regime de chuvas ainda continuará seguindo esse padrão de irregularidade, ou seja, uma hora essas chuvas estarão sobre uma determinada região e depois em outra, causando assim, estresse hídrico e térmico, provocando danos maiores ou menores dependendo da fase fenológica da planta. 


Fonte: Canal Rural. Por Pryscilla Paiva. 22 de janeiro de 2014.



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