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Scot Consultoria

Poder de compra do suinocultor inicia 2014 elevado frente ao milho


Terça-feira, 21 de janeiro de 2014 - 09h20

Suinocultores iniciam 2014 com poder de compra bastante favorável frente ao milho. Na média parcial de janeiro (até o dia 16/1), a venda de um quilo do animal vivo rende 9,4 quilos de milho ao produtor paulista de suínos e 8,4 quilos do cereal ao do Oeste Catarinense, 40,8% e 41,4% a mais, respectivamente, que em intervalo equivalente do ano passado. É, ainda, o segundo melhor resultado para o período desde janeiro de 2005, quando tanto o produtor de suínos paulista como o catarinense conseguia adquirir, em média, 10,3 quilos do grão.


A relação de troca favorável ao suinocultor se deve à combinação de preços elevados do animal, dada a menor oferta, com patamares mais baixos para os valores do insumo. Na média parcial de janeiro (até o dia 16/1), o suíno vivo é cotado a R$4,19/kg na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e a R$3,72/kg no Oeste Catarinense, respectivos aumentos de 15,4% e de 17,0% sobre as cotações médias de igual intervalo do ano passado. Na mesma comparação, o preço da saca de 60,0 quilos de milho registra queda de 18,2% em Campinas (SP) e de 17,4% em Chapecó (SC), passando para R$26,78 e R$26,59, nesta ordem.


Segundo levantamento do CEPEA, em início de ano, a quantidade de suínos prontos para abate já tende a ser menor, visto que produtores aproveitam a demanda aquecida no período de festividades, inclusive por animais mais novos, para vender seus lotes - depois, a procura tradicionalmente se enfraquece. Neste ano, pesa, ainda, o fato de o plantel estar menor, reflexo da crise do setor em 2012 (elevados preços dos insumos e baixas cotações do vivo).


Apesar da situação favorável em relação ao ano passado, nos últimos dias, suinocultores paulistas e mineiros se depararam com um cenário mais estável. Entre 9 e 16 de janeiro, o quilo do suíno pago ao produtor permaneceu na média de R$4,18 em São Paulo e de R$4,05 em Minas Gerais.


No atacado da Grande São Paulo, frigoríficos comentam que não conseguem obter a mesma sustentação observada no mercado de animais vivos. Em sete dias, o quilo da carcaça comum recuou 3,1%, passando para a média de R$5,89 nessa quinta-feira (16/1). A carcaça especial se desvalorizou 2,3% no período, a R$6,34/kg.


No Sul do país, os preços pagos ao produtor paranaense ainda subiram 1,7% nos últimos sete dias, com o quilo passando para R$3,52 na quinta (16/1). Já em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, houve respectivas quedas de 1,2% e 0,3% - os Indicadores fecharam a R$3,35/kg e R$3,25/kg nesta quinta (16/1). Porém, esses recuos, por ora, não indicam uma inversão do mercado.


Fonte: Cepea/Esalq.  20 de janeiro de 2014.



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