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Embrapa lança cultivar de arroz desenvolvida para o Maranhão


Segunda-feira, 16 de dezembro de 2013 - 09h00

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o governo do Maranhão, lançou nesse sábado, dia 14, em Arari (MA), a cultivar de arroz BRSMA 357, desenvolvida especialmente para o estado e, principalmente, para a região da Baixada Maranhense. 


A nova cultivar tem uma base genética que reúne características importantes para o ambiente da Baixada, como o baixo porte, a alta produtividade, o fácil manejo e a possibilidade de cultivo em pequenas áreas, o que adequa a variedade ao segmento da agricultura familiar.


Com uma arquitetura de planta moderna, que visa evitar o tombamento das plantas, a BRSMA 357 foi desenvolvida para ser cultivada em terras baixas, várzeas úmidas ou sob regime de irrigação, atendendo aos níveis de produtividade e à qualidade requerida pelo consumidor.


- A BRSMA 357 é um produto que a Embrapa está lançando e que é adequado para o segmento da agricultura familiar do Maranhão. A cultivar tem características que atendem às exigências do consumidor, que é o arroz tipo agulhinha, de fácil cozimento. Além disso, seu grão tem rendimento industrial acima de 70,0%, o que é superior às variedades cultivadas no estado - disse o pesquisador e chefe-geral da Embrapa Cocais, Valdemício Ferreira de Sousa.


Atualmente, o Maranhão planta algumas cultivares de arroz irrigado vindas de outros estados, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


- Essas variedades têm problemas de adaptação às condições da Baixada Maranhense e, por isso, a BRSMA 357 surge como uma alternativa para o produtor. A cultivar foi melhorada para a região e vai propiciar um bom negócio para os agricultores que trabalham com a rizicultura no Maranhão - afirmou Valdemício Sousa.


Diferencial


Ajustada às condições da Baixada Maranhense, a BRSMA 357 chega ao mercado com um ciclo de 140 dias entre a plantação e a colheita, prazo que cobre quase todo o período de chuvas na região. 


- Como as variedades hoje utilizadas chegam a um ciclo máximo de 90 a 120 dias, os 140 dias de ciclo da BRSMA 357 se tornam um grande diferencial para o agricultor maranhense que, atualmente, além da colheita, também precisa pensar em estruturas para a secagem e a armazenagem dos grãos. Com o ciclo da nova cultivar coincidindo com o fim das chuvas, essas estruturas serão menos utilizadas - disse o pesquisador e chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cocais, José Mário Frazão.


Em breve, a BRSMA 357 também deverá estar disponível em escala comercial, por meio dos produtores de sementes. A semente Básica poderá ser adquirida por meio do Escritório da Embrapa Produtos e Mercado (EIMP), em Imperatriz (MA).


Fonte: Embrapa. 15 de dezembro de 2013.



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