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Scot Consultoria

Carne fica mais cara e cesta básica sobe em 15 capitais em novembro


Segunda-feira, 9 de dezembro de 2013 - 09h10

O preço da cesta básica subiu em 15 de 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em novembro.


De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, as maiores elevações ocorreram em Fortaleza (3,5%), Florianópolis e Belo Horizonte (ambas com alta de 2,7%), e Vitória (2,4%). Houve redução no valor da cesta em Goiânia (3,1%), Aracaju (1,7%) e em Recife (0,7%).


Porto Alegre foi, pelo segundo mês consecutivo, a capital com a cesta de gêneros alimentícios de primeira necessidade mais cara, no valor de R$328,72. A capital, contudo, teve variação de 1,2% - menor do que a registrada para nove localidades.


A segunda cesta de maior valor foi verificada em São Paulo (R$325,56), seguida de Vitória (R$321,41) e Rio de Janeiro (R$316,88).


Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$218,71), Goiânia (R$254,44) e João Pessoa (R$257,16).


Carne sobe em 15 capitais Em novembro, cinco produtos apresentaram predomínio de aumento: carne bovina (15 capitais), tomate (14), pão francês (13), açúcar (10) e manteiga (10).


Outros seis itens de alimentação mostraram tendência de queda na maior parte das cidades pesquisadas: leite (14 capitais), feijão (14), banana (14), óleo de soja (14), café em pó (13) e arroz (10).


"O preço da carne, produto de maior peso na cesta, continuou em elevação no mês de novembro, pois 15 das 18 capitais apresentaram altas entre 0,5% (Salvador) e 6,3% (Vitória)", diz o Dieese.


"Além do período de entressafra que ocorre desde setembro, houve ampliação do montante exportado, o que manteve o patamar de preços elevados no mercado interno", aponta a divulgação, sobre a carne.


Salário mínimo X cesta básica


O Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário para uma família.


O cálculo é feito com base na cesta mais cara do mês (Porto Alegre, em novembro) e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.


"Em novembro deste ano, o menor salário pago deveria ser de R$2.761,58, ou seja, 4,1 vezes o mínimo em vigor, de R$678,00", diz a divulgação.

Fonte: Globo Rural. 6 de dezembro de 2013.



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