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ONU calcula que mundo precisará produzir 70,0% mais alimentos até 2050


Segunda-feira, 9 de dezembro de 2013 - 09h07

O mundo precisará de 70,0% mais alimentos para que a população em 2050, estimada em 9,6 bilhões de pessoas, possa se alimentar. A única maneira de atingir essa porcentagem - calculada em calorias - é melhorando os hábitos alimentares das pessoas, afirma relatório preliminar da ONU divulgado na última semana.


- Ao longo das próximas décadas, o mundo enfrentará um grande desafio - e oportunidade - no âmbito da segurança alimentar, do desenvolvimento e do meio ambiente - disse o presidente do Instituto de Recursos Mundiais, Andrew Steer, parceiro na elaboração do estudo.


- Para atender às necessidades humanas, devemos acabar com a lacuna de 70,0% entre os alimentos que serão necessários e os alimentos disponíveis - acrescenta Steer.


O "Relatório de Recursos Mundiais: Criando um Futuro Sustentável para a Alimentação" aponta que o aumento da produtividade das colheitas e da pecuária em terras agrícolas é fundamental para salvar as florestas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.


No entanto, o documento adverte que essas ações sozinhas não serão suficientes para preencher a lacuna de alimentos. Por isso, recomenda a redução do desperdício de alimentos e resíduos, diminuindo o excesso de demanda para produtos de origem animal, e outras medidas de "clima inteligente".


- Utilizar os princípios da agricultura de clima inteligente faz com que plantações, pecuária, florestas e pesca tenham o potencial de aumentar de forma sustentável a segurança alimentar, a resistência e a redução da pegada de carbono da agricultura. Seguir esta abordagem não é um luxo, é uma necessidade - afirmou o diretor do Banco Mundial para Agricultura e Serviços Ambientais, Juergen Voegele.


O relatório foi produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Banco Mundial e o Instituto de Recursos Mundiais. A versão final do documento será lançada em meados de 2014.


Fonte: Canal Rural. 7 de dezembro de 2013.



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