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Scot Consultoria

CNA diz que medidas resolvem parte do endividamento do setor de café


Segunda-feira, 2 de dezembro de 2013 - 09h30

Parcela expressiva dos produtores de café não será beneficiada pelo novo prazo de pagamento concedido pelo governo para o pagamento de suas dívidas, segundo nota divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).


O período estabelecido para a renegociação das parcelas vencidas e a vencer é de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2014.


"É preciso estar atento para o fato de que os novos empréstimos tomados pelo cafeicultor em meio à crise terão vencimento no segundo semestre de 2014, período excluído pelo governo nas renegociações", afirma a entidade. Assim, esses produtores enfrentarão, novamente, enormes dificuldades para pagar as dívidas.


A situação é grave por causa da desvalorização de mais de 30,0% nas cotações do café arábica este ano, que comprometeu fortemente a renda dos cafeicultores e prejudicou a capacidade de pagamento de suas dívidas.


Conforme a CNA, há mais de dois meses, o setor aguardava uma resposta do governo ao pleito da entidade de suspensão dos pagamentos de todos os débitos da cafeicultura por 120 dias.


A CNA pedia a prorrogação dos pagamentos por 120 dias de todas as fontes de operações de crédito rural, para que todos os cafeicultores fossem beneficiados e o estudo de viabilidade econômica da atividade cafeeira fosse concluído, o que não ocorreu, observa a entidade.


De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a renegociação não abrange as parcelas vencidas e vincendas do Pesa, Securitização, Dação em Pagamento e dívidas inscritas ou não na Dívida Ativa da União (DAU). Por isso, a CNA diz que as medidas anunciadas não atendem ao pleito da entidade.


A CNA está concluindo um estudo de viabilidade econômica da cafeicultura. O objetivo do levantamento é possibilitar a definição de propostas estruturantes e o estabelecimento de uma política de médio e longo prazos que dê sustentabilidade econômica ao setor.


Fonte: Valor Econômico. Por Carine Ferreira. 2 de dezembro de 2013.



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