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Scot Consultoria

Exportação de milho dos EUA deve ser a segunda menor em 20 anos


Terça-feira, 12 de novembro de 2013 - 09h27

Os Estados Unidos, que chegaram a fornecer três quartos de todo o milho comercializado globalmente, perderam participação no mercado para rivais sul-americanos e do Leste Europeu, e a atual safra recorde norte-americana não será capaz de reverter essa tendência.

Os preços elevados dos últimos anos estimularam a produção de milho em celeiros como Brasil, Argentina e Ucrânia, três países que devem exportar volumes recordes ou quase recordes nesta temporada.

Enquanto isso, a seca histórica do ano passado nos EUA, maior produtor mundial de milho, levou países que tradicionalmente importavam milho norte-americano a buscarem outros fornecedores, e essas relações comerciais prosperaram.

"Destruímos a demanda no ano passado devido aos preços altos e da seca, e os importadores tradicionais precisaram olhar para outro lugar", disse um especialista em mercados futuros do Citigroup.

"Vamos recuperar parte desta demanda, mas não vamos conseguir recuperar toda, porque ensinamos o resto do mundo a plantar milho e ensinamos outros importadores a comprar milho de outras origens."

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou na última sexta-feira em 14,0% sua previsão para as exportações norte-americanas de milho na safra de 2013/14, chegando a mais de 35,5 milhões de toneladas, quase o dobro do volume exportado na safra anterior, que foi o pior resultado em 37 anos.

Mas a previsão ainda representa a segunda pior em duas décadas, com apenas 32,0% de participação no mercado mundial, segundo o USDA.

Fonte: Reuters. Por Karl Plume. 11 de novembro de 2013.



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