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FAO prevê aumento na produção dos principais grupos alimentares


Sexta-feira, 8 de novembro de 2013 - 09h03

Os preços da maioria das commodities alimentares declinaram nos últimos meses, devido ao aumento da produção e da expectativa de que, nesta temporada, a oferta seja abundante, disse David Hallam, diretor da divisão de Comércio e Mercados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em relatório divulgado na quinta-feira (7/11) pela entidade.


A expectativa da FAO é que a produção mundial de carnes cresça 1,4% em 2013. No caso dos lácteos, a estimativa é de um incremento de 1,9% este ano. Espera-se que a maior parte do aumento venha da Ásia, da América Latina e do Caribe.


A FAO prevê que também a produção mundial de açúcar também avance ligeiramente em 2013/14. A expectativa é que o consumo global da commodity cresça cerca de 2,0% na temporada.


Ainda segundo a entidade, a safra mundial de oleaginosas pode atingir um recorde em 2013/14, com base em uma safra recorde de soja na América do Sul. A projeção é que as reservas globais de cereais tenham elevação de 13,0% na atual temporada, para 564,0 milhões de toneladas. Essa expansão resultará em uma relação estoque/uso de 23,0%, bem acima do recorde de baixa de 18,4% do ciclo 2007/08.


Já a receita com a importação de alimentos deve recuar 3,0% em 2013, para US$1,15 bilhão, devido ao menor custo dos cereais, do açúcar, de óleos vegetais e bebidas tropicais, embora tendam a se manter firmes os preços de produtos lácteos, carnes e pescados, concluiu a FAO.


Aumento em outubro


Por outro lado, os preços internacionais dos alimentos apresentaram em outubro um aumento de 1,3% em relação ao mês anterior, informou a FAO. Os valores, porém, ainda ficaram 5,3% abaixo do registrado em outubro de 2012.


De acordo com a FAO, a elevação deveu-se, principalmente, a uma alta nas cotações do açúcar. Nos cinco meses anteriores, os preços dos alimentos medidos pela entidade tiveram queda, sob o peso de uma forte desvalorização dos cereais.


O índice de preços dos alimentos da FAO, que mede a variação mensal de cinco grupos de alimentos, com 73 itens, sofreu algumas modificações na forma como é calculado, mas, segundo a entidade, o novo método não alterou significativamente os valores na série.


Fonte: Valor Econômico. Por Mariana Caetano. 7 de novembro de 2013.



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