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Mato Grosso pede mais um leilão de PEPRO para 1,0 milhão de tonelada de milho


Quarta-feira, 30 de outubro de 2013 - 09h19

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (APROSOJA/MT) sugeriu ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, a realização de, pelo menos, mais um leilão de prêmios para equalização de preços (PEPRO) para 1,0 milhão de toneladas de milho.


Na avaliação do presidente da APROSOJA/MT, Carlos Fávaro, a forte demanda pelos prêmios no leilão realizado na última sexta-feira, dia 25/10 e o deságio nos preços indicam a necessidade de continuidade do apoio do governo para escoar a safra de milho de Mato Grosso.


O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (FAMATO), Rui Prado, defende a realização de três leilões para apoiar a comercialização de mais 3 milhões de toneladas.


Já Carlos Fávaro diz que o excedente continua grande e que a continuidade do apoio do governo depende da reação do mercado, uma vez que os preços locais continuam abaixo de R$11/saca de 60kg, na maioria das praças. O preço mínimo para a comercialização da safra 2012/13 em Mato Grosso é de R$13,02/saca de 60kg.


Carlos Fávaro prevê uma retração da oferta milho em Mato Grosso na safra 2013/14, sem repetir o recorde de 22,5 milhões de toneladas registradas na safra passada. Ele diz que, nos levantamentos realizados em campo, a APROSOJA constatou que a maioria dos produtores neste ano não antecipou a compra dos insumos para o plantio do milho safrinha.


A tendência apurada pela APROSOJA, segundo Fávaro, é de redução da área de milho safrinha de 4 milhões para 3 milhões de hectares, com perda de 1 milhão de hectares para o cultivo da soja safrinha.


O presidente da APROSOJA comenta que, embora o cultivo da soja safrinha não seja recomendável do ponto de vista agronômico, por causa do aumento do risco de disseminação das pragas, esta é a alternativa que os produtores estão encontrando para reduzir o impacto dos custos.


Ele diz que as sondagens mostraram que a tendência é que metade da área de milho safrinha seja de alta tecnologia e outra metade sem altos investimentos em adubação e sementes.


"A decisão do plantio da safrinha ficará para os 45 minutos do segundo tempo", comenta Fávaro, prevendo que os produtores devem definir qual cultura irão semear somente entre o fim de dezembro e início de janeiro.


Fonte: Agência Estado. 29 de outubro de 2013.



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