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Preço do ovo de galinha pode cair


Quinta-feira, 5 de setembro de 2013 - 17h00

Autossuficiente na produção de ovos, com quatro milhões de unidades postas e consumidas, por dia, o Ceará já ocupa hoje, a segunda posição no ranking de produtores do nordeste, atrás apenas de Pernambuco. Produção que tende a aumentar, ainda neste semestre, caso as perspectivas positivas de crescimento na colheita de grãos (milho e soja) dos Estados Unidos venham a se confirmar, em outubro próximo.


"Se a produção de grãos dos Estados Unidos for a que esperamos, vamos poder comprar insumos (grãos) mais barato. Isso nos permitirá aumentar a produção de ovos e o preço pode até a vir a cair", sinalizou na tarde desta terça-feira (3/9), o presidente da Associação Cearense dos Avicultores (ACEAV), João Jorge Reis.


Segundo ele, a possibilidade de redução no preço da dúzia de ovos, hoje em torno de R$3,60, no mercado local, é de que ocorra apenas em janeiro próximo. "Em dezembro tem o Natal, é mês de pressão na demanda", justifica Reis.


"Os preços dos insumos (nos Estados Unidos) é que vão nortear os preços do ovo no Ceará e no Nordeste", acrescentou o produtor. Ele explica que o milho consumido pelas granjas do Ceará, advém, em sua maior parte, dos Estados de Goiás, Bahia, Piauí (Sul) e Maranhão.


Regiões que, segundo ele, passaram a exportar boa parte da produção. Logo, esclarece, se a produção americana de grãos for boa, as exportações brasileiras serão menores, sobrando mais insumos no mercado interno. "E nessa lógica, mais milho significa custos menores de produção e ovo com preço mais competitivo", explica Reis.


Ele ressalta, no entanto, que a mesma lógica não será aplicada no preço do frango para abate. Reis justifica, dizendo que o Ceará abate cerca de dois milhões de frangos, por semana, o equivalente a cinco milhões de quilos e a 50% do consumo no estado.


A outra parte, vem congelada dos estados do Sul do Brasil, onde, segundo ele, produzem a ave a um custo menor, por dispor de grãos a preços menores. "Enquanto em Mato Grosso, a saca de milho custa R$13,00, aqui, chega a R$35,00 e o farelo de soja a R$1,35, o quilo", conta.


Fonte: Diário do Nordeste. 4 de setembro de 2013.



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