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Scot Consultoria

Clima quente e seco nos EUA preocupa e faz preço de grãos disparar em Chicago


Quarta-feira, 28 de agosto de 2013 - 08h46

O temor de que o clima quente e seco reduza a produtividade das lavouras nos EUA fez os grãos disparar ontem na Bolsa de Chicago.


A soja avançou 4,6%, para US$14,28 por bushel (27,2 quilos), elevando a valorização em sete dias para 8%.


No caso do milho, que sobe 4,5% em uma semana, a alta ficou mais concentrada nos negócios de ontem, quando o preço subiu 4%.


O preço dos grãos responde ao "mercado do clima", no jargão do setor. Como as lavouras estão numa fase crítica para o seu desenvolvimento, cada movimento do clima que possa prejudicar ou beneficiar a produtividade tem impacto nas cotações.


As previsões meteorológicas para esta semana indicam poucas chuvas e altas temperaturas, que podem ultrapassar 38ºC em algumas áreas do cinturão produtor no Meio-Oeste norte-americano. Foi o suficiente para provocar uma corrida às compras.


Os investidores também reagiram a um relatório divulgado na sexta-feira, após o fechamento dos mercados, pela Pro Farmer.


Após se surpreender com o solo seco em alguns estados, como Illinois, a Pro Farmer estimou que a produção de soja e milho vá ficar abaixo da previsão do governo.


Mas o próprio USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) já aponta deterioração das condições das lavouras.


Segundo relatório divulgado dia 26 de agosto, 58% das plantações de soja apresentavam boas ou excelentes condições na semana passada, o que representa uma queda de quatro pontos percentuais em relação à semana anterior.


No caso do milho, 59% estão em boas ou excelentes condições, o equivalente a uma queda de dois pontos percentuais.


Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 27 de agosto de 2013.



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