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Ministro da Fazenda afirma que a flutuação cambial é passageira


Terça-feira, 27 de agosto de 2013 - 09h01

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda, dia 26, que o dólar não deve flutuar muito acima do câmbio atual, que chegou a R$2,45 na última quarta-feira (21/8) - a cotação mais alta desde 2008. O ministro, que não quis arriscar um patamar ideal, diz que o Brasil está em situação favorável.


- Aqui não falta dólar, onde há desvalorização do Real é no mercado futuro. Nós temos muita reserva, o Banco Central está entusiasmado em não deixar que haja uma flutuação excessiva, US$40 bilhões já foram colocadas na posição de swap e temos mais US$60 bilhões pelo menos. Podemos até ter mais, se for o caso, não temos limite para isso. Então, a nossa situação está bastante tranquila aqui no Brasil.


O ministro afirmou, ainda, que assim que houver uma atuação do Federal Reserve (FED), o banco central americano, o câmbio deve se estabilizar e encontrar um ponto de equilíbrio.


- Cabe a ele [FED] fazer os movimentos que vão acalmar esse mercado, já que foi ele que causou essa turbulência. Acredito que quando começarem a retirar de fato os estímulos e estes estiverem quantificados, o mercado se acalma. O importante é dizer o seguinte: o Brasil tem muita reserva, tem muita munição para enfrentar uma situação como essa, e a nossa situação é até mais favorável que outros países onde está havendo saída de capitais e aí as reservas estão diminuindo.


Mantega classifica a atual situação da economia brasileira como minicrise, e afirma que a recuperação internacional vai ser positiva para o país.


- Nós estamos administrando uma crise desde 2008, com altos e baixos. Essa turbulência de agora é inferior à de 2011, 2012, que foi a crise europeia. Os EUA estão se recuperando, a China está se recuperando, essas são as duas locomotivas. Se tivermos esse cenário, a economia mundial está saindo do buraco, e vai irradiar para os emergentes, inclusive o Brasil. Em relação aos países, temos vários países emergentes revisando para baixo o seu crescimento. Nós estamos revisando o crescimento para cima, chegando em 2,5% este ano, e 4% para 20014 - disse o ministro.


O ministro participou de um encontro de empresários realizado em São Paulo nesta segunda.


Fonte: MAPA. 26 de agosto de 2013.



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