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Em MS, agricultores seguram o milho à espera de preços melhores


Sexta-feira, 16 de agosto de 2013 - 08h53

No campo, as máquinas trabalham em ritmo acelerado para concluir a colheita do milho safrinha.


Em uma fazenda em Deodápolis, 70% dos 380 hectares já foram colhidos. A média de produtividade é de 100 sacas por hectare e 40% dos grãos foram comercializados ainda na época do plantio.


Ademir Musskopf negociou a saca de 60 quilos por R$18, valor considerado bom, já que atualmente a saca do grão em Mato Grosso do Sul está na casa dos R$13,70. Agora, por conta da desvalorização, o agricultor pretende armazenar o restante da produção.


Em outra propriedade em Dourados, a colheita chega a 95% da área. Cláudio Hirata plantou 360 hectares. A produtividade média superou as expectativas, chegou 90 sacas por hectare, mas o custo de produção neste ciclo jogou contra o produtor ficando 8% mais caro, em relação à safra passada. Para produzir cada saca de 60 quilos, o agricultor gastou R$14,70.


Toda a produção de Cláudio é levada para um silo, que é do próprio produtor, à espera por preços melhores para negociação. Por lá, o milho deverá permanecer até que o mercado reaja.


De acordo com o economista Leonardo Mussury o que vai determinar os valores futuros do milho no Brasil é safra norte-americana, prevista para começar entre setembro e outubro.


Pelo último levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a produção de milho vai chegar perto dos 350 milhões de toneladas, um pouco abaixo do previsto no início da safra.


A notícia mexeu com o mercado internacional e o preço variou muito durante a semana. Na quinta-feita (15/8), a cotação do grão subiu 3,7% na Bolsa de Chicago.


Fonte: Globo Rural. 16 de agosto de 2013.



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