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Scot Consultoria

Agronegócio amplia participação na balança, com receita total de 43%


Quarta-feira, 17 de julho de 2013 - 08h32

A participação do agronegócio na balança comercial brasileira atingiu 43,3% da receita no primeiro semestre e apresentou crescimento de 5 pontos percentuais em relação aos 38,2% em igual período do ano passado. Os dados compilados pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura mostram que, enquanto o faturamento das exportações do agronegócio cresceu 10,7% e somou US$49,57 bilhões, nos demais setores da economia houve queda de 10,3% para U$$64,94 bilhões.


Na avaliação do diretor de Assuntos Comerciais da SRI, Benedito Rosa do Espírito Santo, o bom desempenho da balança comercial do agronegócio brasileiro se deve à competitividade do setor em relação aos concorrentes, tanto na produção como na industrialização de alimentos, apesar do custo Brasil. Ele observa que o superávit do agronegócio no primeiro semestre somou US$41,20 bilhões e demais setores tiveram um déficit de US$44,20 bilhões. O executivo contesta análises sobre "desindustrialização" da balança comercial brasileira.


- Nossa indústria de transformação não consegue competir nem em bens intermediários nem finais, além de contar com uma reserva de mercado, como a indústria automobilística, que impõe ao consumidor padrões de preços e qualidade inferiores aos de outros países emergentes - argumenta.


Ao analisar o desempenho da balança do agronegócio no primeiro semestre, o diretor diz que a China é o principal mercado, respondendo por US$13,02 bilhões (26% do total), mas sem computar a soja em grão cai para o terceiro lugar. Ele acredita que nos próximos anos o continente asiático deve se consolidar como principal destino das exportações brasileiras. No primeiro semestre, as vendas para a região aumentaram 25,5% para US$21,34 bilhões.


O secretário lembra que, embora para a União Europeia a pauta seja mais diversificada e com maior valor agregado, existe a questão da concorrência com terceiros países e produtores do próprio bloco.


- O comércio intrabloco é duas vezes superior às importações na União Européia - disse.


Fonte: Suino.com. 16 de julho de 2013.



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